Com uma população estimada em 12 mil habitantes e uma taxa de crescimento de 1,46% ao ano, o município de Juscimeira, localizado na região Sudeste mato-grossense, a 164 Km da capital, está em 83º lugar no ranking do estado no Índice de Desenvolvimento Humano de 0,718, índice considerado baixo à média brasileira.

Pensando em reverter a situação e colocar a região na rota do desenvolvimento e do crescimento, o deputado José Carlos do Pátio (PMDB) vai realizar em Juscimeira audiência pública difundir junto à população local conhecimentos sobre o programa nacional de crédito fundiário.

A audiência pública vai acontecer no próximo domingo (12), a partir das 16 horas na Sala das Obras Kolping, no município de Juscimeira. De acordo com Pátio, a região é ponto estratégico dentro do plano econômico dentro do Estado, porém a cidade carece de infra-estruturas.

“O tema é notório e de interesse social. A audiência pública tem como meta fomentar as discussões sobre o crédito fundiário. Além disso, o objetivo é buscar também junto às autoridades, sociedade organizada e movimentos sociais soluções que possam contribuir à geração de trabalho e renda tanto para Juscimeira, bem como para a região”, destacou Pátio.

Para a audiência pública, segundo Pátio, serão convidados representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Nelson Borges; o Superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Leonel Wohlfahrt; o secretário estadual de Desenvolvimento Rural (SEDER), Clóvis Felício Vettorato e o responsável pelo Crédito Fundiário na EMPAER, Sérgio Mazeto.

A audiência deve contar ainda com a presença de representantes da Pastoral da Terra, Afonso João Silva, do Movimento dos Trabalhadores Acampados (MTA), do Secretário de Política Agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Mato Grosso (FETAGRI), Adão da Silva e, do Prefeito de Juscimeira, Dener Araújo Chaves, além de outras autoridades.

Para o peemedebista, é preciso tornar a reforma agrária efetiva. “Não é possível que se faça à reforma apenas de partilha, distribuição de terras, mas que sejam dadas condições às infra-estruturas básicas. O que a tornaria um instrumento de justiça social consoante com o espírito do Estatuto da Terra”, destacou Pátio.

A agricultura familiar, segundo Pátio, precisa de incentivos financeiros para dar continuidade a seus empreendimentos. “Cabe ao poder público promover essa parceria na busca de geração de trabalho, emprego e renda, contribuindo com isso à redução das desigualdades sociais e para o desenvolvimento sustentável das atividades produtivas do nosso estado”, disse Pátio.

Nesse contexto e dentro das ações complementares do plano nacional de reforma agrária, surge o programa nacional de crédito fundiário. O objetivo principal é constituir mecanismo de acesso a terra. Estima-se criar para cada família mais de três ocupações produtivas permanentes, estimulando indiretamente outros setores da economia. A meta é beneficiar 130 mil famílias até 2006, em todo o Brasil.

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