Brasão

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quinta-feira, 1 de março de 2007 09h22


EXTRAIR A LENHA DE FORMA PLANEJADA E COM BAIXO IMPACTO AMBIENTAL. A IDéIA é DEFENDIDA PELO DEPUTADO ESTADUAL OTAVIANO PIVETTA (PDT) QUE APRESENTOU NA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA O PROJETO DE LEI QUE VISA INSTITUIR A MODALIDADE DE PLANO...

Projeto prevê a extração sustentável de lenha

A proposta de Pivetta sugere que para a extração de lenha em vegetação nativa, seja exigido o inventário florestal diagnóstico com amostragem de, no mínimo, 5% do total da área a ser manejada

SORAIA FERREIRA / ASSESSORIA DE GABINETE



Extrair a lenha de forma planejada e com baixo impacto ambiental. A idéia é defendida pelo deputado estadual Otaviano Pivetta (PDT) que apresentou na Assembléia Legislativa o Projeto de Lei que visa instituir a modalidade de Plano de Manejo Florestal Sustentável para a Extração de Lenha (PMFS-EL).

"O projeto visa conciliar a preservação ambiental ao desenvolvimento econômico de Mato Grosso. O Estado demanda muita lenha, seja para secagem de grãos, nas cerâmicas, em olarias, nas padarias, nos frigoríficos e em outras atividades. Proponho uma forma simplificada dessa extração florestal, que respeite o meio ambiente e coíba a extração ilegal", argumentou Otaviano Pivetta.

Atualmente, explicou o parlamentar, o material lenhoso é extraído após aprovação do Plano de Exploração Florestal/Autorização de Desmate (PEF/AD) ou por meio do Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS).

Ao passo que no PEF/AD a extração da madeira ocorre por meio do desmate total da área - com graves conseqüências ao meio ambiente - o plano de manejo permite a subtração, tanto de madeira maciça (a tora) como de lenha, de tal forma que alia interesses econômicos aos ambientais, isto é, extrai-se a madeira respeitando o meio ambiente.

Contudo, a extração exclusivamente de lenha se torna inviável quando há a exigência do inventário florestal. "A atual lei pede o inventário florestal de 100% da área a ser manejada - um procedimento caro e demorado se considerar a extração exclusiva da lenha. Isto tem levado alguns madeireiros a burlar a lei", observou o deputado.

Para sanar o problema, o projeto de lei apresentado por Otaviano Pivetta sugere que, para a extração de lenha em vegetação nativa, seja exigido o inventário florestal diagnóstico com amostragem de, no mínimo, 5% do total da área a ser manejada, simplificando o processo de forma legal e ambientalmente correta.

Mais informações
Assessoria de Gabinete
Fones: 3901-6310/ 6283


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com