Segunda-feira, 8 de novembro de 2004 18h20
Relator aponta superação de problemas logísticos
Previsão do relator do projeto, Sandro Mabel, é que a Sudeco será aprovada ainda este ano pela Câmara que não terá empecilho para aprovação no Senado
ANDRÉIA FONTES / ASSESSORIA DE IMPRENSA
“Nós precisamos pensar nisso numa forma de maximizar os recursos. Então temos que pensar na hidrovia, pensando em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. A hidrovia não pode ser só Mato Grosso, só Goiás, tem que servir todos os Estados e para isso a Superintendência vai justamente planejar melhor essa região”.
O relator ainda aponta a Sudeco como de extrema importância para alavancar recursos. “Com a criação da Sudeco, poderemos conseguir mais recursos no Orçamento. Estamos tentando trabalhar alguma coisa para incentivos fiscais. Então acho que é este tipo de trabalho que falta. Tendo uma Superintendência como a Sudeco, para reunirmos toda a bancada do Centro-Oeste, para podermos dar um impulso maior para a região”.
A previsão, segundo o relator, é que o PLC seja votado ainda este ano pela Câmara dos Deputados, caso não ocorra trancamento de pauta. A partir daí o projeto segue para o Senado, onde Sandro Mabel acredita que a tramitação será rápida, tendo uma expectativa positiva da Superintendência estar efetivamente criada em março de 2005.
“Nós estamos trabalhando para que ainda este ano consegui-se votar. Estou trabalhando o relatório, fazendo as audiências públicas. Na próxima semana teremos audiências em Goiás e Mato Grosso do Sul e depois em Brasília. Assim, teremos condições de fechar o relatório. A comissão, que é composto por pessoas todas do centro-oeste, tem a disponibilidade de votar isso rápido”.
O deputado federal ainda ressaltou que como o Senado já está discutindo a recriação da Sudene e da Sudam, e a Sudeco seguirá a mesma linha, os senadores não terão problemas para sua votação.
Presidente da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, o federal Carlos Abicalil (PT/MT) afirmou que a Sudeco retoma para todo o Centro-oeste, depois de 14 anos, a possibilidade de ter um planejamento no desenvolvimento regional de maneira integrada, superando as desigualdades. Ele apontou principalmente a inovação da Superintendência, que é a de enfrentar problemas de estrangulamento da economia, como o de infra-estrutura, da qualificação de mão-de-obra e do investimento em ciência e tecnologia.
“Portanto, a Sudeco não apenas trará a possibilidade de um planejamento integrado, mas também a inovação destes três novos investimentos que são fundamentais. A partir, inclusive, da iniciativa pública, posto que o modelo anterior não viabilizava recursos públicos para investimentos nestas áreas”.
Abicalil ressaltou ainda que a participação da sociedade é fundamental neste novo conceito da Sudeco. “Até porque os arranjos produtivos locais - Conselho de Desenvolvimento em cada Estado e de cada município - serão fundamentais, pois será aí que se estará tratando dos arranjos produtivos, fiscalização da produção e agregação de valor. Não apenas as entidades empresariais, mas as diversas organizações da sociedade civil”.
Alertando para o lado técnico da proposta , o Secretário de Estado de Fazenda, Valdir Teis que é preciso analisar o custo que esta Superintendência terá para a sociedade. “Vamos buscar recursos federais ou buscar o já temos? Pois se for para buscar o que já temos, não há motivo para se criar uma estrutura, que vai ser suportada pela sociedade e terá resultado zero”.
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