Uma das alternativas de lazer no Araguaia é o Parque Estadual Serra Azul, em Barra do Garças, onde é possível visitar 14 cachoeiras formadas pelo córrego das Voadeiras. Localizadas a três quilômetros do centro da cidade, as serras e as nascentes de água foram transformadas em um parque estadual de 11.005 hectares mediante projeto de Lei do deputado estadual Humberto Bosaipo (PFL), aprovado pela Assembléia Legislativa e sancionado pelo governo do Estado.

Hoje, o local conta com projeto de preservação das riquezas naturais, pesquisas da fauna e flora e de ordenamento da visitação de turistas. A Serra Azul circunda o município e abriga um sítio arqueológico, onde está a “Caverna dos Pezinhos”, com inscrições rupestres que remontam a milhares de anos.

Também há um sítio paleontológico que abriga fósseis de mariscos e outros animais. Os imensos paredões podem ser usados para a prática do rappel, parapente e ultra-leve.

Com esses atrativos é que o prefeito de Barra do Garças, Zózimo Chaparral (PC do B), incluiu as reservas natuirais na divulgação do “Festival de Praia Araguaia Vivo” com uma nova proposta: a de resgatar os antigos festivais da década de 80, que reuniam cultura e arte e as belezas naturais. O evento vai até o dia 31 desse mês.

O objetivo é chamar a atenção dos turistas de Mato Grosso. “Barra estava de costas para Mato Grosso. Agora, queremos estar de frente para o Brasil e para o nosso Estado”, disse o prefeito.

Praias de areia branca, sol e calor em pleno inverno, muita música e cultura, além de cachoeiras, esportes radicais, comidas típicas, boa infra-estrutura de hotéis e restaurantes e uma certa dose de misticismo. Tudo isso compõe o cenário de Barra do Garças. O “Festival de Praia Araguaia Vivo” tem uma nova proposta: a de resgatar os antigos festivais da década de 80, que reuniam cultura e arte e as belezas naturais.

O prefeito lembra que, depois da idéia original que marcou os anos 80, o festival foi se transformando em uma festa marcada pela música, praia e lazer. A cultura e as artes ficaram em segundo plano.

Mas o evento volta a incluir, em sua programação, shows musicais, mostras de artes plásticas, de cinema, artesanato, fotografia, poesia e teatro sem deixar de lado, é claro, o debate sobre o meio ambiente e as belezas naturais. Este ano, por exemplo, quem participou do festival pôde assistir aos filmes “O último comunista do Pantanal”, com a presença do diretor Amaury Tangará, e “Araguaya, a conspiração do silêncio”, com a presença do diretor Ronaldo Duque. “Nossa cidade sempre teve um movimento cultural muito intenso”, avalia Chaparral.

A programação começou no dia 09 de julho e se estende até o dia 31 deste mês. No final de semana passada, incluiu a apresentação do grupo Falamansa e a performance do artista plástico Adir Sodré. Mas quem ainda não foi, pode aproveitar o final de semana e assistir, no dia 28, o show do grupo Ira e a apresentação do espetáculo “Dupla Demência”, com os atores Maurício Ricardo e Luciano Paullo. Na sexta-feira, sábado e domingo tem shows regionais, exposição de fotografias, capoeira e oficinas de dança.

Belezas naturais>p> O festival de praia termina no próximo domingo, mas quem ainda tem alguns dias de férias pode aproveitar as belezas naturais da região, começando pelo Parque das Águas Quentes, que oferece piscina de águas termais com temperaturas que variam de 36º C a 43º C, além de toboágua, restaurantes, o bar molhado (instalado dentro de uma das piscinas) e cascatas. Todo o complexo foi construído aproveitando-se o córrego da Preguiça. Duas bombas garantem a água de 43º C que abastece uma das piscinas. A origem: uma fissura na pedra a 600 metros de profundidade.

Toda essa oferta de água já era utilizada pela população desde a década de 70, mas a forma de aproveitamento favorecia a degradação. Há quatro anos, o complexo de águas térmicas recebeu as obras de infra-estrutura que hoje permitem o seu aproveitamento e conservação. O melhor de tudo é que o Parque das Águas Quentes fica a 20 minutos do centro da cidade.

Outra alternativa de lazer é o Parque Estadual Serra Azul, onde é possível visitar 14 cachoeiras formadas pelo córrego das Voadeiras. Localizadas a três quilômetros do centro da cidade, as serras e as nascentes de água foram transformadas em um parque estadual de 11.005 hectares mediante projeto de Lei do deputado estadual Humberto Bosaipo, aprovado pela Assembléia Legislativa e sancionado pelo governo do Estado. Hoje, o local conta com projeto de preservação das riquezas naturais, pesquisas da fauna e flora e de ordenamento da visitação de turistas.

A Serra Azul circunda Barra do Garças e abriga um sítio arqueológico, onde está a “Caverna dos Pezinhos”, com inscrições rupestres que remontam a milhares de anos. Também há um sítio paleontológico que abriga fósseis de mariscos e outros animais. Os imensos paredões podem ser usados para a prática do rappel, parapente e ultra-leve.

Caminhada

Antes de começar a caminhada de duas horas e meia pela mata, é bom conhecer o discoporto, que fica no caminho. Isso mesmo – um discoporto. Ou melhor dizendo: uma pista para pouco de discos voadores. A idéia pode parecer maluca, mas muita gente jura que já viu discos voadores nos céus de Barra do Garças e, atento ao misticismo que existe na cidade, o ex-senador Valdon Varjão resolveu criar o discoporto. No local, existem apenas um painel com a imagem de um disco voador, onde dá para fazer fotos fingindo ser um extraterrestre.

No trajeto das cachoeiras, está o mirante do Cristo, uma réplica do Cristo Redentor, do Rio de Janeiro. Localizado em cima da serra, o mirante permite a visão completa de toda a cidade e do encontro das águas dos rios Garças e Araguaia, além das praias e do Porto do Baé, estrutura que costuma abrigar os shows musicais e outros eventos.

Para começar a trilha que leva até as cachoeiras é bom estar preparado. São duas horas e meia de caminhada em meio a pedras e muita vegetação típica do cerrado e alguns exemplares da floresta amazônica. As 14 cachoeiras são formadas pelo córrego das Voadeiras, que percorre a Serra Azul entre pedras e paredões até chegar próximo à cidade, onde está a cachoeira Pé da Serra, uma queda d´água de 60 metros de altura que favorece o descanso e um banho refrescante após as duas horas e meia de caminhada.

Praias

No final de semana passado, enquanto moradores de várias regiões de Mato Grosso se abrigavam embaixo de cobertores e roupas de lã, os visitantes de Barra do Garças curtiam um sol de 36º C em várias praias de areia branca e águas limpas. Um privilégio nesta época do ano. As praias começam a se formar no final do período das chuvas, em maio, e abrigam, durante o Festival de Praia, barracas de bebidas e sucos, além de restaurantes, lanchonetes e área de camping. No domingo passado, milhares de turistas passeavam de barcos e jet-ski pelas águas do rio Araguaia, que recebe, em frente à cidade de Barra do Garças, as águas do rio Garças.

Quem não tem barco, pode procurar o Porto de Baé e alugar um deles. Um passeio pelas águas do rio Araguaia é inesquecível e quem tiver sorte ainda pode ver os botos, um mamífero que habita os rios da bacia Amazônica e as lendas dos moradores dessas regiões do Brasil.

O rio Araguaia é um dos mais piscosos do Brasil. Por isso, os peixes fazem parte da culinária tradicional de Barra do Garças. Em todos os restaurantes da cidade, os pratos feitos à base de peixe são os mais pedidos e podem ser apreciados em diversas formas: ensopado, assado, grelhado etc.

Por tudo isso, é bom colocar Barra do Garças no roteiro de qualquer viagem de férias ou um passeio de fim de semana. A cidade tem vários bares e restaurantes, gente animada, uma boa infra-estrutura e preços acessíveis.

Mais Informações Secretaria de Imprensa da Assembléia Legislativa Fones: 613-2553

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