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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 22 de março de 2005 14h34


UMA REUNIãO NA PRESIDêNCIA DA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA DISCUTE AMANHã (23), QUARTA-FEIRA, OS EFEITOS NEGATIVOS DOS CHAMADOS TANQUES SUPLEMENTARES UTILIZADOS PELOS CAMINHõES DE TRANSPORTE DE CARGAS. A IDéIA é INSTALAR UMA CâMARA SETORIAL PARA TRATAR DA COMPLEXIDADE DO ASSUNTO. O PRESIDENTE DA CASA, DEPUTADO SILVAL BARBOSA (PMDB)...

Reunião avalia riscos de cargas explosivas

Os tanques suplementares são utilizados pelos caminhoneiros, principalmente, como forma de evitar o abastecimento em estados onde o combustível é mais caro

VALÉRIA CRISTINA / SECRETARIA DE IMPRENSA



Uma reunião na presidência da Assembléia Legislativa discute amanhã (23), quarta-feira, os efeitos negativos dos chamados tanques suplementares utilizados pelos caminhões de transporte de cargas. A idéia é instalar uma câmara setorial para tratar da complexidade do assunto.

O presidente da Casa, deputado Silval Barbosa (PMDB), junto com representantes de vários segmentos, tentará encontrar uma solução para o problema.

Participam da reunião Secretaria de Fazenda do Estado; Fundação Estadual de Meio Ambiente (Fema); Polícia Rodoviária Federal; Corpo de Bombeiros; Polícia Rodoviária Estadual; Procuradoria Geral de Justiça; Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro); Departamento Nacional de Trânsito (Detran); Delegacia Fazendária; e Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetróleo).

Os tanques suplementares são utilizados pelos caminhoneiros, principalmente, como forma de evitar o abastecimento em estados onde o combustível é mais caro. Eles trocam os tanques normais por um com maior capacidade.

Isso permite que a viagem possa ser concluída sem parada para abastecimento. Para Mato Grosso, o maior prejuízo é com relação às estradas e a evasão fiscal. Se não há venda de combustível, não há recolhimento de impostos. Além disso, as estradas sofrem o desgaste sem o respectivo recurso para sua recuperação.

Há também o risco de acidentes, pois os tanques suplementares são ainda causadores de explosões. Sefaz e Sindipetróleo têm interesse especial em encontrar uma saída para o problema. Contudo, não se pode proibir simplesmente, pois a questão só pode ser tratada por legislação federal.

A intenção do deputado Silval é buscar um mecanismo de inibição da utilização do tanque suplementar.

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