O deputado Robson Silva (PP) considerou positiva a reunião da Câmera Intermunicipal em Alta Floresta, realizada no último dia 18, na qual representantes de vários municípios estiveram presentes para discutir os problemas que afetam a região. Na pauta, temas como Zoneamento Sócio-Econômico Ecológico, infra-estrutura, saúde e malha viária foram amplamente discutidos. O diagnóstico será apresentado no Legislativo Estadual na forma de indicações que serão encaminhadas ao Executivo.

“Vou propor ao Governo do Estado indicações que servirão para assegurar os benefícios esperados na região. São ações que vão beneficiar as comunidades locais, podendo assim trazer grandes benefícios à população”, frisou.

O parlamentar reafirmou as necessidades de ajustes na proposta de Zoneamento Ecológico em tramitação no Legislativo. Para ele, “é possível determinar para uma região não habitada a vocação dela, mas depois que ela estiver habitada você não pode direcionar para vocação da região tem que respeitar a disposição da população para produzir ou gerenciar tal atividade”, explicou.

O deputado Silva exemplificou a implementação do turismo ecológico no norte de Mato Grosso, segundo ele, se a população tiver essa vocação turística, o processo é válido, mas, do contrário há que se respeitar à vocação local. “Nessas regiões existem madeireiros, plantador de café, arroz, soja e feijão. Essas pessoas que lá estão já têm vocação para essas atividades e isso tem que ser respeitado” ratificou.

O secretário de Planejamento do Estado (Seplan) Yenes Magalhães que esteve presente na reunião avaliou a sugestão do deputado e disse que poderá repensar sobre esse assunto novamente.

O deputado disse que vai apresentar na Assembléia Legislativa uma proposta com o intuito de definir as áreas de reserva permanente para o manejo, “a exploração do manejo alto sustentável, o número de hectares esta em torno de 50m3 de madeiras por hectares. A região que tiver 50m3 de madeiras a ser extraída seria destinado para o projeto de manejo”.

O parlamentar entende que o estado não perderia suas reservas florestais e onde o setor madeireiro não ficaria inativo, porque teria essa reserva. Onde é compensador para dono da propriedade e compensador para o setor madeireiro. Ficando assim nessa alíquota de 20% para desmate e o restante para o projeto de manejo nas regiões que tivessem acima de 50m3.

Malha Viária

No evento também foi discutido a falta de infra-estrutura das estradas. “Com o período de chuva as estradas ficaram arruinadas e com o tráfego ruim, causando assim problemas no transporte dos municípios”, disse Robson Silva que acrescentou fazer algumas indicações para área de saúde também está prejudicada.

O deputado falou também sobre a região de Monte Verde, Apiacás e Nova Bandeirantes, nos quais a energia ainda é termométricas. Ele explicou que na região tudo funciona através de motores com capacidade de funcionamento reduzida.

“Em pleno século XXl e em nosso estado que é o que mais cresce dentro do país, não podemos viver esse tipo de problema de energia, acabamos tendo uma disparidade muito grande. A partir do momento que sensibiliza o governo do estado, ele viabiliza, embora esteja privatizado, mas acredito que dentro dessa privatização a empresa deva ter esse compromisso, de ampliar o atendimento nas regiões mais distantes dos grandes centros, finalizou”.

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