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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 14 de junho de 2005 16h56


Savi denuncia insegurança em presídio

ANA PAULA TAMIOZZO / ASSESSORIA DE GABINETE



Na condição de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania (CDHC), da Assembléia Legislativa, o líder do governo, deputado Mauro Savi (PPS), denunciou ao Secretário Adjunto do Sistema Prisional do Estado, Sebastião Ribeiro da Silva Filho, a desordem, o desrespeito que a comunidade Agrovila das Palmeiras, em Santo Antonio de Leverger vem sofrendo com os detentos do presídio.

De acordo com moradores os presidiários que deveriam estar sendo reintegrados à sociedade estão envolvidos ainda mais na vida criminosa. Os assaltos na comunidade estão sendo constantes e a população está apavorada. Já pensaram até em fazer um abaixo assinado para remover o presídio, mas dizem que confiam numa atitude do governo do estado.

O perfil do presídio é atender homens que estejam no fim da pena e que possuam noção do trabalho no campo, já que o sistema de detenção é agrícola. Lá o detento tem a possibilidade de trabalhar e morar com a família, porque a cadeia é formada por um conjunto habitacional onde podem fixar moradia.

Atualmente o presídio possui cerca de 60 detentos que ficam o dia ociosos, o que acaba gerando para a população desordem, assaltos e intranqüilidade para os moradores. A população local já pensou até em fazer um abaixo assinado para tirar o presídio do local, mas diz que confia numa atitude do governo do estado.

De acordo com o deputado, estão sendo construídos dois presídios para o remanejamento de presos. “O governo está trabalhando para que as cadeias tenham sua lotação compatível com a estrutura física, mas há também o compromisso do poder judiciário na revisão das penas. Hoje há detentos que poderiam estar fora dos presídios e ainda não foram a julgamento porque seus processos não foram revistos”, completou o deputado.

Antigamente os presidiários da Agrovila das Palmeiras, saíam do cumprimento da pena com a situação financeira estável, porque se dedicavam ao trabalho. Hoje a situação é contrária, os presos para não trabalhar roubam e fazem tráfego de drogas. O policiamento do local inibe um certo ponto a ação dos elementos, mas ainda não é sufuciente.

Assessoria de Comunicação - Deputado Mauro Savi
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