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Quarta-feira, 27 de maio de 2020 15h51


PLENÁRIO

Secretário de Saúde faz explanação sobre coronavírus durante sessão

Gilberto Figueiredo participou de uma sessão ordinária na manhã desta quarta-feira (27), na Assembleia Legislativa

FLÁVIO GARCIA / Secretaria de Comunicação Social



Foto: FABLICIO RODRIGUES / ALMT

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, fez nesta quarta-feira (27), em sessão ordinária na Assembleia Legislativa, uma explanação sobre a pandemia do coronavírus no estado e respondeu aos questionamentos dos deputados. A ida do secretário na Assembleia Legislativa foi em função de um convite do deputado estadual Wilson Santos (PSDB).

Gilberto Figueiredo admitiu um crescimento substancial do coronavírus em Mato Grosso. Segundo ele, no acompanhamento das últimas três semanas da pandemia, houve um crescimento de quase 10% dos casos/dia; Cuiabá e Várzea Grande lideram o número de casos.  “Esses dois municípios são responsáveis por 47% dos casos em todo o estado”, disse o secretário. Daí – segundo ele – o fato de o maior número de leitos estarem sendo disponibilizados na baixada cuiabana. “É por isso que na baixada [cuiabana] estarmos ofertando maior número de vagas de UTIs. Até agora, na 22ª semana epidemiológica, são 43 óbitos”.

Conforme Gilberto Figueiredo, a construção de um hospital definitivo (no caso de Mato Grosso foi o Metropolitano, em Várzea Grande), foi a melhor opção do governo neste momento. “A opção que escolhemos, de não fazer hospital de campanha, talvez tenha sido a mais correta que o governo fez neste momento de pandemia. Só de aluguel gastaríamos R$ 18 milhões com um hospital de campanha. Fizemos uma obra perene, de alto nível de qualidade, gastando R$ 16 milhões e que serve de referência para o País”.

Questionado sobre os recursos aplicados na saúde, neste momento, se seriam suficientes para atender a demanda, o secretário Gilberto Figueiredo disse que o problema do setor não está na falta de recursos. “Nosso maior problema não é a falta de recursos, mas de insumos necessários para ampliar a nossa capacidade. Não temos equipamentos disponíveis nem profissionais em abundância para isso. O mercado não oferece as soluções que precisamos. Não recebemos nenhum respirador até o presente momento”, disse.

Figueiredo não soube precisar quando se dará a ocupação de 100% da capacidade dos leitos destinados ao coronavírus no estado. “Não sei, não consigo fazer essa previsão. Nenhum estudo até agora acertou. O que sei é que não podemos nos comportar como se estivéssemos em um quadro confortável. A taxa de ocupação de hoje nos dá uma certa tranquilidade, mas não nos dá qualquer garantia de projeções”.

Gilberto Figueiredo adiantou que o governo pretende chegar, até o dia 4 de junho, com 1.262 leitos disponíveis para o coronavírus em Mato Grosso. Ele anunciou mais dez leitos para Água Boa,  dez para Barra do Garças, Cáceres, Confresa, Juína Peixoto e Tangará da Serra. “É um compromisso do governo e cada uma dessas cidades terá mais dez leitos”.

Apesar disso, fez questão de adiantar que não sabe se esse número será suficiente. “Não podemos assegurar se vai ser suficiente. Não sabemos como vai ser o comportamento da doença daqui para frente. Acredito que estamos no início da nossa rampa de crescimento, mas queira Deus que essa estrutura seja suficiente para atender a população”.


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