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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quinta-feira, 16 de outubro de 2003 16h29


DE OLHO EM EXPERIêNCIAS QUE POSSAM PREPARá-LO PARA ADMINISTRAR CUIABá, SE ELEITO EM 2004, O PRé-CANDIDATO A PREFEITO E DEPUTADO ESTADUAL SéRGIO RICARDO (PPS) DECIDIU VISITAR AS DEZ CAPITAIS ADMINISTRADAS PELOS DEZ PREFEITOS DE MAIOR POPULARIDADE E ACEITAçãO, SEGUNDO PESQUISA BRASMARKET DIVULGADA NO MêS PASSADO...

Sérgio busca dados em capitais bem administradas

Meta do parlamentar é visitar os dez melhores prefeitos apontados em pesquisa Brasmarket com bom desempenho de gestão pública

MARIA NASCIMENTO / SECRETARIA DE IMPRENSA



De olho em experiências que possam prepará-lo para administrar Cuiabá, se eleito em 2004, o pré-candidato a prefeito e deputado estadual Sérgio Ricardo (PPS) decidiu visitar as dez capitais administradas pelos dez prefeitos de maior popularidade e aceitação, segundo pesquisa Brasmarket divulgada no mês passado.

A meta do deputado é avaliar as administrações e captar idéias para compor um amplo plano de governo para Cuiabá. “Vamos visitar estas dez capitais, e outras cidades que tiverem serviços de destaque para trazer as idéias e fazer um amplo plano de administração de nossa Cidade”, ratificou.

Para iniciar a via-crucis, ele esteve recentemente em visita ao prefeito de Campo Grande, André Puccinelli (PMDB), primeiro colocado no ranking pela pesquisa Brasmarket. De lá a primeira idéia. Um plano de habitação que englobe a regularização de titularidade de posse, a construção de unidades para quem não tem renda e financiamentos para famílias cujas rendas sejam de até seis salários mínimos.

Neste programa, estariam envolvidos, ainda, os idosos, funcionários públicos e outras categorias profissionais. Para os primeiros a ajuda em material de construção para a construção de casas dentro dos lotes das próprias famílias. “Hoje muitos idosos sofrem convivendo dentro das casas das famílias. Com essas construções, eles ficam próximos aos seus familiares, mas em casa adequada a sua condição de idoso”.

Para as categorias profissionais, incentivos a serem fixados de acordo com a disponibilidade de recursos e a capacidade de endividamento dessas famílias. “Queremos atender à todos, cada um em sua necessidade e fazer de Cuiabá a capital modelo neste e em outros aspectos”, prevê.

Sérgio Ricardo lembrou que o atual prefeito de Cuiabá, o também pepessista Roberto França iniciou a retomada de projetos habitacionais. “Ficamos de 1989 a 1996 sem ver a construção de nenhuma casa em Cuiabá e Roberto França retomou esse programa, assim, estaremos dando continuidade a sua política ampliando as ações e o números de beneficiados”, assegurou.

O parlamentar e pré-candidato ainda não definiu quando será a próxima visita, mas adiantou que quer ir à todas as capitais. “Vamos a todas as capitais, até o final do ano, e com essa mescla, entre o modelo que está sendo desenvolvido em Cuiabá, e os demais estaremos definindo um modelo capaz de transformar nossa cidade”, aposta.

Entre os municípios que não aparecem com destaques no ranking da Brasmarket, o deputado elenco Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, pela criação da Empresa Municipal de Transporte e, Curitiba, no Paraná, pelo modelo de administração de trânsito, como as que entrarão no seu calendário. “Vamos sim verificar in loco essas experiências e trazer para Cuiabá o que tiver de melhor em cada parte deste país e discutiremos tudo com a comunidade”, disse.

Os dez prefeitos melhores avaliados pela pesquisa Brasmarket, foram: André Puccinelli (PMDB) de Campo Grande; Alfredo Nascimento (PL) de Manaus; Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) de Vitória; Tadeu Palácio (PDT) de São Luiz; Roberto França (PPS) de Cuiabá; Cícero Lucena (PSDB) de João Pessoa; Carlos Alves (PSB) de Natal; César Maia (PFL) do Rio de Janeiro; Nilmar Ruiz (PFL) de Palmas e Tereza Jucá (PSDB) de Boa Vista.

Segundo a Brasmarket, a pesquisa contou com 13.255 entrevistas, numa média de 475 entrevistas por Capital e 1.200 entrevistas em São Paulo. O intervalo de confiança é de 05,5% e a margem de erro por capital, exceto São Paulo, é de 5% e na Capital de São Paulo é de 3%. As entrevistas foram realizadas entre os dias 13 a 23 de agosto.

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