O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (PR) e pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá nas eleições de 2008, não hesitou em defender a candidatura majoritária do partido em Cuiabé e restante do Estado. “O PR está se fortalecendo para apresentar candidaturas em todos os municípios”, afirmou o deputado, ressaltando que a sigla também não descarta as possíveis coligações com outras agremiações como o DEM, o PPS, PMDB e, até mesmo, o PSDB. As declarações de Sérgio Ricardo ocorreram, durante entrevista hoje (14), no encontro do PR, no Centro de Eventos Pantanal, em Cuiabá.

A exceção à regra, segundo Sérgio Ricardo pode ser adotada em Cuiabá. No entanto, o parlamentar acredita ser possível aproximação com os tucanos num eventual apoio à sua pré-candidatura. “Tudo é possível, mas o momento é de oportunizar o conhecimento e as propostas que temos para as eleições do ano que vem”, argumentou Sérgio.

Sobre o provável arco de aliança em torno de sua pré-candidatura, Sérgio Ricardo disse que conta com a facilidade de agregar os partidos em época de campanhas eleitorais, como conseguiu a seu favor, 17 partidos nas eleições de prefeitos de 2004, na qual não obteve êxito.

No encontro do PR que acontece todo o dia de hoje (14), os correligionários vão abordar temas de interesse de pré-candidatos e apresentar os presidentes e membros de comissões provisórias, além de esclarecer sobre as propostas contidas na reforma politica do pais, que inclui a fidelidade partidária e o cenário politico 2008/2010.

O vice-presidente do PR, Luiz Antônio Pagot, disse ser a favor da fidelidade partidária desde que ela permita a liberdade dos filiados nos partidos. “Alguns perdem espaço no partido e por isso, saem da sigla para tentar alcançar seus objetivos. Isso, a reforma política tem que prever”, disse.

Pagot voltou a esclarecer sobre a veiculação de matéria sobre eventual candidatura à Prefeitura de Cuiabá em 2008. De acordo com ele, a sigla já decidiu que o pré-candidato é o deputado Sérgio Ricardo, mas admitiu que o PR enfrentará problemas na escolha de outros dois nomes para as principais cidades do Estado como Várzea Grande e Rondonópolis. “Nesses dois últimos casos estuda-se uma prévia interna”, afirmou.

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