Brasão

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 9 de setembro de 2008 13h17


A ASSEMBLéIA LEGISLATIVA ESTá DANDO, ESTA SEMANA, MAIS UM PASSO IMPORTANTE PARA ALIAR ECONOMIA à CRIATIVIDADE. TRêS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO PROGRAMA COLETA SELETIVA DE LIXO ESTãO PARTICIPANDO DE UMA OFICINA NA UNIVERSIDADE DE BRASíLIA (UNB) PARA PRODUçãO DE PAPEL A PARTIR DE RESíDUOS DA CELULOSE, DE FLORES E OUTROS RESíDUOS ENCONTRADOS NA PRóPRIA AL. A MINISTRANTE DA OFICINA, THERESE HOFMANN, é DOUTORA EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTáVEL E COORDENA O LABORATóRIO DE MATERIAIS EXPRESSIVOS DA UNB E AFIRMA QUE NESTES TRêS DIAS AS SERVIDORAS DA AL VãO APRENDER A APROVEITAR DIVERSOS MATERIAIS E PODERãO REPASSAR AOS SERVIDORES DA AL/MT MAIS UM PROJETO DE CONSCIêNCIA AMBIENTAL

Servidoras da AL aprendem, na UNB, a aliar economia à criatividade

Oficina vai possibilitar que a equipe detecte todos as matérias-primas disponíveis no ambiente do parlamento e a utilizar para gerar economia e renda

MARIA NASCIMENTO / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO



A Assembléia Legislativa está dando, esta semana, mais um passo importante para aliar economia à criatividade. Três profissionais que atuam no programa Coleta Seletiva de Lixo estão participando de uma oficina na Universidade de Brasília (UNB) para produção de papel a partir de resíduos da celulose, de flores e outros resíduos encontrados na própria AL. A ministrante da oficina, Therese Hofmann, é doutora em desenvolvimento sustentável e coordena o Laboratório de Materiais Expressivos da UNB e afirma que nestes três dias as servidoras da AL vão aprender a aproveitar diversos materiais e poderão repassar aos servidores da AL/MT mais um projeto de consciência ambiental.

Segundo ela, não só papéis poderão ser aproveitados. “Uma casa como o parlamento sempre tem solenidades e utiliza arranjos de flores, por exemplo, que poderão ser transformadas em papel, em cartões a serem entregues aos convidados entre outros”, disse. Outro local de ampla disponibilidade de matéria prima para a produção artesanal do papel é o restaurante da Casa. “Cascas de Frutas, de verduras, resíduos de legumes tudo pode ser transformado em papel”, assegura a doutora.

As três servidoras que estão em Brasília, Sandra Heloísa, Zenildes Rodrigues da Silva e Liana Ferreira Lima, foram unânimes em destacar a importância do aprendizado para a manutenção e reforço do programa coleta seletiva que a AL já desenvolve. Na grade da programação da oficina diversas formas de produção do papel: a partir da utilização da fibra da bananeira, do próprio papel branco com fio de seda (batido no liquidificador), à base de flores, folha de bananeira com clareamento à base de cloro (alvejante).

Sandra Heloísa ressaltou que a aula possibilita o aprendizado completo: “Temos capacidade agora de matematicamente definir as quantidades de matéria prima para a produção de cada folha de papel, e mais ainda, de definir o tamanho e espessura de todas elas. Isso faz com que possamos, em breve, por exemplo, atender pequenos eventos com papel próprio”, disse, ressaltando que como a confecção é artesanal não deverá suprir toda a demanda da Casa, apenas pequenos eventos.

Para a servidora Zenildes Rodrigues da Silva a oficina veio em boa hora e vai possibilitar o repasse de informações para que outros servidores aprendam as técnicas e possam utilizar como forma de emprego e renda. Para Liana Ferreira, é importante que se possa aliar economia e criatividade principalmente num estado em que todos se preocupam em preservar o meio ambiente e buscam um desenvolvimento sustentável.

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