As servidoras públicas do Estado são unânimes em enaltecer a nova lei de autoria do deputado Airton Português (PP), que estende a licença-maternidade. A lei vigora a partir de hoje no Estado e amplia a licença- maternidade para seis meses. Segundo as servidoras públicas a lei vai proporcionar um maior suporte emocional à criança, servindo de ligação afetiva para toda vida.

O deputado que recebeu alta ontem (10.09) do Hospital Sírio Libanês, agora se encontra em Brasília, dando continuidade ao tratamento de saúde. Por telefone, o parlamentar fortaleceu a importância do aumento da licença-maternidade às servidoras do Estado. “O importante e primordial é a qualidade de vida do recém-nascido. Ao prolongar a licença-maternidade, garantimos à criança o acesso a todo esse estímulo no período em que ele é mais fundamental”, destacou o deputado.

A médica Pediatra Neonatologista, Elibene Junqueira explicou a importância da amamentação mais prolongada. “O leite materno tem imunoglobulina que aumenta a imunidade do neném e ajuda no combate das infecções bacterianas ou virais, como por exemplo, a pneumonia, resfriado e diarréias. Esse vínculo também irá melhorar a parte emocional da criança”, explicou.

A pediatra explicou também que o aleitamento materno diminui as chances da criança desenvolver infecções intestinais e hepatite. Para a mãe, reduz-se o risco de câncer de mama, de ovário e de diabetes.

A servidora pública da Assembléia Legislativa Raphaella Padilha que está gestante, com 38 semanas, ressaltou a relevância da ampliação da licença. “Considero fantástica a ampliação da licença-maternidade, pois assim conseguimos cumprir com a principal fase do recém nascido, que é a amamentação. Além de aumentar a qualidade de vida do bebê, o aleitamento materno estreita os laços entre mãe e filho. Estou na minha terceira gestação e os meus dois primeiros filhos tiveram o leite materno como alimento exclusivo até os 6 meses de vida. Para garantir que o meu segundo filho pudesse mamar neste período abri mão de trabalhar fora, para me dedicar exclusivamente a ele”, declarou.

A servidora pública da Secretaria do Estado de Educação, Fernanda Oliveira da Silva, que está a quatro meses gozando da licença-maternidade ressaltou que vai requerer seu direito de seis meses. "Antes de ficar grávida não tinha noção de como esse tempo com o bebê é importante.Agora que estou para completar quatro meses de licença vou poder ficar mais dois e isso será ótimo, pois importante é que o bebê aos quatro meses de vida ainda está muito frágil e mais suscetível a doenças, causadas principalmente pela ruptura repentina dos laços maternos. Em 60 dias a mãe pode começar a preparar a criança para voltar ao trabalho, desempenhando melhor sua função profissional, pois estará livre de encargos na consciência”, explicou.

“Essa lei do deputado Português está sendo muito válida a todas as mães e as mulheres que ainda não tiveram filhos como eu. “Para eu que ainda não sou mãe esta lei irá proporcionar mais um benefício, pois quando eu engravidar terei mais tempo com meu filho e passarei dois meses a mais amamentando”, disse Monica Cunha servidora pública da Assembléia Legislativa.

Mais informações:
Assessoria de Gabinete

---