Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Sexta-feira, 15 de abril de 2005 16h42


OS SERVIDORES PúBLICOS DE MATO GROSSO QUEREM UM REAJUSTE SALARIAL DE NO MíNIMO 15%, AO CONTRáRIO DOS 6,13% AVENTADOS PELO GOVERNO DO ESTADO. A REIVINDICAçãO FOI APRESENTADA NO úTIMO DIA (15) POR SINDICALISTAS DURANTE AUDIêNCIA PúBLICA QUE DISCUTIU O ASSUNTO NA ASSEMBLéIA...

Servidores consideram pouco 6% de reajuste

Audiência pública realizada na Assembléia serviu para discutir propostas

VALÉRIA CRISTINA / SECRETARIA DE IMPRENSA



Os servidores públicos de Mato Grosso querem um reajuste salarial de no mínimo 15%, ao contrário dos 6,13% aventados pelo governo do Estado. A reivindicação foi apresentada no último dia (15) por sindicalistas durante audiência pública que discutiu o assunto na Assembléia Legislativa.

O autor do requerimento que resultou na audiência, deputado Humberto Bosaipo (PFL), avaliou como positiva a discussão. Ele disse que ela será importante para que os deputados possam estar embasados quando o governo enviar ao Legislativo o projeto de lei do reajuste. A data base é maio.

Apesar de não ter dado a questão como encerrada, o secretário de Administração deixou transparecer que há poucas possibilidades do governo conceder um reajuste maior aos servidores que os 6,13% verificados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumido (INPC), medidor oficial da inflação.

Vitto ainda lembrou que o governo está se propondo a repor as perdas salariais verificadas do ano passado para cá. Não há como resolver o problema de vários anos sem reajustes adequados.

Os sindicalistas, no entanto, reclamam que Blairo Maggi (PPS), uma vez que assumiu o governo, tem que arcar com todos os problemas sejam eles de agora ou do passado. O presidente da Federação dos Servidores Públicos de Mato Grosso, Benedito Daltro, destacou as perdas salariais sofridas quando da implantação do subsídio.

O coordenador financeiro do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública (Sintep), Orlando Francisco, salientou que a arrecadação do Estado tem sido crescente e por isso há condições do governo oferecer índices melhores de reajuste.

A presidente do Sindicato dos Escrivães de Mato Grosso, Genima Evangelista, questionou o tratamento diferenciado dado a algumas categorias que já tiveram aumento e em percentuais bem maiores que os 6,13% que se pretende. Todos os sindicalistas foram unânimes em pedir que o governo reveja seu posicionamento e que olhe com carinho para os servidores.

A deputada Vera Araújo (PT) observou que o governo ainda não atingiu o teto permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para gastos com pessoal. Assim, ela defendeu haver uma margem de aproximadamente 10% que pode ser concedida aos servidores a título de reajuste.

O deputado Carlão Nascimento (PSDB) frisou que estará ao lado dos servidores para reivindicar melhora salarial. Até porque ele mesmo é funcionário público. O tucano destacou a importância da Assembléia nessas discussões, lembrando que todas as categorias que tiveram ganho no Estado receberam apoio da Assembléia.

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