Terça-feira, 18 de maio de 2004 09h56
Servidores da saúde buscam apoio da AL
Categoria reivindica realinhamento linear de 33,36%
ANDRÉIA FONTES / ASSESSORIA DE IMPRENSA
A categoria pede um realinhamento linear de 33,36% e já adianta que não aceita diferenciações, como foram aprovadas para alguns setores. Borges ainda ressalta que a Secretaria de Saúde é a que tem os menores salários, variando de R$ 480 (para nível de apoio, como guarda e limpeza) até R$ 4,7 mil (para os PHD).
O presidente do Sindicato ressalta que o último reajuste para a categoria foi na implantação do subsídio, há mais de quatro anos. “O governo diz que está igualando o salário do servidores, mas isso não acontece, pois ele chama as categorias separadamente e está nivelando de baixo para cima”.
Borges informou que os servidores da saúde já pensam em uma paralisação, caso não sejam atendidos. “Estamos buscando o diálogo e viemos pedir apoio do presidente Riva para evitar uma atitude mais radical. Afinal, a saúde atinge a sociedade e não o governo”.
Como exemplo da defasagem salarial, Luiz Borges cita o salário inicial de um médico com especialização, que é de R$ 2,2 mil. Sem especialização a remuneração cai para R$ 1,6 mil. “E daí surgem os problemas, como a falta de médicos no interior, pois ninguém se habilita ir para uma cidade menor com esta remuneração”.
Como vem fazendo com as mais diversas categorias, o presidente Riva se comprometeu em articular uma reunião entre sindicato, governo e Assembléia. “A Mesa Diretora adotou a postura de discutir com as categorias todas as mensagens que chegam até esta Casa. No caso dos reajustes salariais, temos buscado esgotar todas as possibilidades de entendimento, evitando greves que prejudicam toda a sociedade”, finalizou.
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