Brasão

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quinta-feira, 13 de outubro de 2005 17h47


O PRESIDENTE DA ASSOCIAçãO DOS DOCENTES DA UFMT, CARLOS ALBERTO EILERT, ESTEVE NA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA PARA ULTIMAR PREPARATIVOS PARA AUDIêNCIA PúBLICA QUE SERá REALIZADA NO PRóXIMO DIA 18, àS 14 HORAS PARA DISCUTIR A SITUAçãO E A GREVE DOS TéCNICO-ADMINISTRATIVOS E DOCENTES DA UFMT. “QUEREMOS ARTICULAR COM OS DEPUTADOS PARA QUE ELES POSSAM ...

Servidores da UFMT buscam apoio parlamentar

Eles ultimam movimento que será iniciado com audiência pública no próximo dia 18 na AL

MARIA NASCIMENTO / SECRETARIA DE IMPRENSA



O presidente da Associação dos Docentes da UFMT, Carlos Alberto Eilert, esteve na Assembléia Legislativa para ultimar preparativos para Audiência Pública que será realizada no próximo dia 18, às 14 horas para discutir a situação e a greve dos técnico-administrativos e docentes da UFMT. “Queremos articular com os deputados para que eles possam sensibilizar a bancada federal e que juntos possam levar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a negociar com a categoria”, disse Eilert.

Segundo ele, a greve atinge 35 das 54 sessões sindicais em Mato Grosso e há indicativo de greve para primeiro de novembro em outras 19 sessões. Em todo o país ela atingiria mais de 70% dos servidores.

Os servidores reivindicam 18% de reajuste salarial em 2005. O índice é relativo às perdas acumulas no governo Lula. Segundo Eilerta a categoria acumula 157% de perdas salariais nos últimos dez anos. Querem ainda, incorporação da Gratificação de Estímulo à Docência, isonomia entre instituições no país, paridade entre ativos e inativos e o fim da gratificação por desempenho.

Outro item da pauta de reivindicação é a abertura de concurso público. Segundo o sindicalista faltam em 12 e 15 mil profissionais nas universidades federais de todo o país. Só em Mato Grosso o déficit seria de 30%. “Temos mil professores efetivos e cerca de 320 substitutos, e é preciso abrir concurso”, disse.

. A Universidade Federal de Mato Grosso mantém campus em Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Pontal do Araguia, além de manter cursos em diversos outros municípios. A paralisação local foi iniciada em 24 de agosto, seguindo a nacional deflagrada em 17 de agosto.

Entenda as reivindicações:
Docentes:
1 - Reajuste de 18% como parte de recomposição salarial; 2 - incorporação da Gratificação de Estímulo à Docência (GED) e da Gratificação Específica de Atividade Docente (GEAD), com equiparação pelos seus valores mais altos e da Gratificação de Atividade Executiva (GAE), com paridade e isonomia; 3 - Retomada dos anuênios; 4 - Implementação imediata da classe especial e da classe de professor associado; 5 - Abertura imediata da discussão em torno da carreira única para os docentes das Instituições Federais de Ensino (IFES), e 6 - Realização de concursos públicos para reposição de todas as vagas nas IFES.

Pessoal técnico-administrativo
1 - Garantia de recursos orçamentários no orçamento de 2006 para: a) Implantação da 2ª etapa da carreira, - Níveis de capacitação; - Incentivo de Qualificação. b) Racionalização dos Cargos: 2 - Resolução imediata do Vencimento Básico Complementar (VBC); 3 - Atendimento da Pauta específica de reivindicações protocolada no MEC no tocante aos benefícios: - Auxílio à Saúde; - Reajuste do Vale Alimentação; e - Parcelamento das férias.


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