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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Segunda-feira, 10 de setembro de 2001 00h00


SIVALDO ESTá EM CUIABá E VISITA A AL NESTE MOMENTO

Sivaldo está em Cuiabá e visita a AL neste momento

FLÁVIO GARCIA / Secretaria de Comunicação Social



De acordo com envolvidos plano era eliminar Sivaldo e a vereadora verinha garantindo uma vaga para o suplente Nicásssio Barbosa

O dirigente petista Sivaldo Dias Campos está neste momento em visita à Assembléia Legislativa, exatamente onze meses após o atentado a sua vida. Sivaldo está sendo recepcionado pelos companheiros de partido e colegas de trabalho, no gabinete da deputada Serys Slhessarenko, no qual é lotado. Dois policiais militares fazem a sua guarda.

Ainda com dificuldades motoras, Sivaldo reafirmou sua disposição em continuar na luta. Através de gestos, ele afirmou que vai votar para escolher os dirigentes do PT nas eleições marcadas para o próximo domingo (16), e assinalou positivo ao ser questionado se pretende ser candidato a vereador por Cuiabá nas eleições de 2004.

O atentado ao líder petista ocorreu quando saía de sua residência na madrugada do dia 10 de outubro do ano passado. Ele foi atingido por três tiros, esteve em coma no hospital Santa Rosa e depois foi transferido para o Sara Kubistcheck, em Brasília, onde permaneceu até a última sexta-feira.

Seis pessoas estão sendo acusadas de participarem do crime contra Sivaldo e cinco deles devem ser julgados este mês. Em julho passado, o juiz da 1ª Vara Criminal, do Tribunal do Júri, Omar Rodrigues de Almeida, pronunciou Aurélio Leite Pereira, Rogério Barnabé da Silva, Alex Fabiano Oliveira, Reinaldo Barbosa da Silva e Rogério de Oliveira Pires. Aurélio e Rogério são acusados de intermediar a contratação de Alex, Reinaldo e Rogério, estes suspeitos de terem cometido o atentado.

Já o suplente de vereador, Nicássio Barbosa, deve ser julgado separadamente. Ele é acusado de ser o mandante do crime, no entanto, o Tribunal de Justiça concedeu um habeas corpus para que ele responda o processo em liberdade, privilégio concedido a três dos seis acusados. Segundo relato de envolvidos no caso, o plano consistia em executar Sivaldo, que é o primeiro suplente de vereador do PT. Havia também informações de que o plano previa a morte da vereadora Vera Araújo, para que Nicássio assumisse uma vaga no parlamento cuiabano.

Secretaria de imprensa
Em 10/09/2001


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