A deputada Verinha Araújo foi um dos três parlamentares que votaram contra o Projeto de Lei que equiparou o salários do governador e dos ex-governadores aos vencimentos dos desembargadores. O projeto foi aprovado em duas votações ocorridas na noite de quinta-feira. Aumento semelhante foi aprovado recentemente pela Assembléia, mas a Justiça determinou o cancelamento da equiparação, já que a votação do processo foi considerada irregular. Verinha, o deputado Ságuas Moraes (PT) e o Diretório Regional do foram os responsáveis pelo pedido de Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a equiparação.

A Justiça pediu o cancelamento da Lei aprovada em função de que a votação ocorreu de forma secreta. A legislação veda tal tipo de encaminhamento para este tipo de proposta. Desta vez, para se evitar problemas, a Mesa Diretora fez a votação de forma nominal. O Projeto de Lei aprovado, de n.º 570, chegou na Assembléia no dia 16. Tramitou na Casa no dia 17 e foi aprovado em duas votações no dia 18.

Na votação, quinta-feira à noite, o Projeto de Lei foi aprovado por 17 votos favoráveis contra três contrários. Votaram contra os deputados Verinha Araújo, Ságuas Moraes e Sebastião Rezende (PTB). Estavam ausentes da votação os deputados José Carlos do Pátio (PMDB). Zeca Dávila (PFL), Wagner Ramos (PPS) e Juliano Jorge (PL).

Verinha votou contra a proposta por entender que não cabe legislar sobre altos salários no momento em que está em discussão a reforma da Previdência Social no país. “Sem falar que algumas pessoas que estão sendo beneficiadas ficaram pouco mais de 15 dias no cargo”, disse a deputada em relação a alguns ex-governadores.

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