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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 24 de maio de 2006 16h56


A SECRETáRIA DE ESTADO DE TRABALHO, EMPREGO E CIDADANIA (SETEC), TEREZINHA MAGGI PARTICIPOU DO PROGRAMA ENTREVISTA COLETIVA, DA TV ASSEMBLéIA CANAL 36, DESTA QUARTA-FEIRA (24). TEREZINHA FALOU SOBRE ASSISTENCIALISMO...

Terezinha aponta microcrédito para vencer crise

Durante o programa Entrevista Coletiva, a secretária da Setec falou da crise do agronegócio, assistencialismo e alternativas para derrotar a crise

JOSÉ LUIS LARANJA / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO



A secretária de Estado de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec), Terezinha Maggi participou do programa Entrevista Coletiva, da TV Assembléia Canal 36, desta quarta-feira (24). Terezinha falou sobre assistencialismo, crise agropecuária, parcerias e o papel do Governo nestes três anos e meio à frente da Setec.

“Há critérios que permitam distinguir as políticas de Assistência Social do fenômeno tradicional conhecido como assistencialismo. Acho que atualmente, os nossos governantes não possuem a menor noção do que seja Assistência Social”, explicou a secretária.

Para Terezinha Maggi, pela Assistência Social procura-se garantir àqueles que se encontram em situação de fragilidade as condições para que alcancem os seus direitos, a começar pelo direito ao amparo. “Parte-se do princípio que os segmentos desfavorecidos são igualmente titulares dê direitos e que esses direitos lhes têm sido sonegados”, afirmou ela.

De acordo com a secretária, o assistencialismo, ao praticar a atenção às populações desfavorecidas, oferece a própria atenção como uma "ajuda". “É pelo valor da gratidão que os assistidos se vinculam ao titular das ações de caráter assistencialista”, ressalva Terezinha.

Na questão da crise atual que envolve o agronegócio, Terezinha destaca que os produtores rurais terão dificuldades, porém, serão a solução para a geração de empregos. “Esta crise afeta todos os segmentos e os governos estão atrelados a isso também”, aponta a secretária.

Uma das saídas, na opinião de Terezinha, será o microcrédito, que segundo a secretária, é uma modalidade de crédito desenvolvida para o atendimento dos pequenos empreendimentos, sejam eles formais ou informais. “Pode ter acesso o empreendedor que toca uma pequena fábrica de fundo de quintal ou mesmo um pequeno negócio formal que necessita de um financiamento para melhorar ou ampliar as suas atividades”, lembrou. “O microcrédito financia atividades econômicas, raramente o consumo”, argumentou Terezinha.

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