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Quinta-feira, 30 de setembro de 2004 14h17


DOS 24 PARLAMENTARES PRESENTES à SESSãO DESTA QUINTA-FEIRA (30), DOIS PARLAMENTARES VOTARAM CONTRáRIOS E UM EM BRANCO, A CHAPA ENCABEçADA PELO DEPUTADO SILVAL BARBOSA (PMDB) E PELO DEPUTADO JOSé RIVA (PTB), PRESIDENTE E PRIMEIRO-SECRETáRIO, RESPECTIVAMENTE...

Três deputados foram contrários

Os deputados Ságuas e Vera Araújo, ambos do PT votaram contrários Já o deputado Carlos Brito (sem partido) votou em branco

ELZIS CARVALHO / SECRETARIA DE IMPRENSA



Dos 24 parlamentares presentes à sessão desta quinta-feira (30), dois parlamentares votaram contrários e um em branco, a chapa encabeçada pelo deputado Silval Barbosa (PMDB) e pelo deputado José Riva (PTB), presidente e primeiro-secretário, respectivamente.

Os dois parlamentares que votaram contra a chapa são da bancada petista, os deputados Ságuas Moraes e Vera Araújo. Já o voto em branco foi dado pelo deputado Carlos Brito (sem partido). A nova Mesa toma posse no dia 1º de fevereiro do ano que vem.

Em seu pronunciamento em Plenário, a deputada Vera Araújo justificou o seu voto contrário por ser um momento inoportuno. Segundo a petista, muitos deputados estão debruçados nas campanhas municipais e as atenções políticas estão desviadas do Parlamento.

“Para a eleição da nova Mesa Diretora é fundamental que toda a população mato-grossense pudesse estar atenta. Por isso votamos contra a emenda constitucional nº 25 que antecipou a eleição da Mesa Diretora de dezembro para setembro”, destacou Vera.

Contudo, para Vera, a critica em relação à eleição não se resumiu apenas à mudança de data. A parlamentar também questionou a permanência de Riva por mais de 10 anos alternando no poder. “Acreditamos na democracia e na alternância de poderes, infelizmente não vimos mais uma vez a renovação para os próximos dois anos. A sociedade mato-grossense não agüenta mais esse rodízio. Infelizmente não fomos ouvidos”, destacou.

O voto do deputado Carlos Brito (sem partido), em branco, foi de protesto. Para o parlamentar, a Casa de Leis precisa de reoxigenação administrativa e política em relação à gerência da Mesa Diretora.

“A minha posição de votar em branco é de protesto. Infelizmente não existiu um sistema democrático de escolha. Se o voto pudesse ser individualizado, para cada cargo, poderíamos ter uma participação diferente. Mas o processo é engessado, ou você escolhe uma chapa inteira e concorda com tudo ou não. Por isso, o meu voto é um protesto contra essa forma de escolha da nova Mesa. Na Casa da democracia não deveríamos permitir isso”, alertou Brito.

Outro que votou contrário a eleição da nova Mesa Diretora foi o deputado Ságuas Moraes (PT). Segundo o petista, o comando do Parlamento precisa ser renovado, para isso, teria que haver rodízios de parlamentares nos cargos da Mesa.

“É imprescindível que haja uma renovação no comando dos dois maiores cargos do Parlamento. Mas, infelizmente, o que está acontecendo é apenas um rodízio nos cargos. Com isso, o deputado Riva vai para 12 anos ora como presidente, ora com primeiro-secretário da Casa”, destacou Ságuas.

Além de Silval e Riva, a chapa única ainda é formada pelos deputados Zeca D’Ávila (PFL), primeiro vice; João Malheiros (PPS), segundo vice; Mauro Savi (PPS), segundo secretário; José Carlos de Freitas (PFL), terceiro secretário; e Eliene Lima (PSB), quarto secretário.

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