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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 18 de outubro de 2005 21h39


A DEPUTADA ESTADUAL VERA ARAúJO, DO PT, APOSTA NO DIáLOGO ENTRE OS PROFISSIONAIS DA EDUCAçãO PúBLICA E O EXECUTIVO ESTADUAL. ELA NãO ACREDITA QUE O GOVERNADOR BLAIRO MAGGI PREFIRA RADICALIZAR, NãO NEGOCIANDO COM A CATEGORIA E CORRENDO O RISCO DE ENFRENTAR UMA GREVE. O ASSUNTO ESTEVE EM DISCUSSãO NUMA REUNIãO DE PARLAMENTARES COM O SINTEP E EDUCADORES...

Vera acredita no diálogo entre Sintep e Executivo

SÉRGIO FERNANDES / ASSESSORIA DE GABINETE



A deputada estadual Vera Araújo, do PT, aposta no diálogo entre os profissionais da Educação pública e o Executivo Estadual. Ela não acredita que o governador Blairo Maggi prefira radicalizar, não negociando com a categoria e correndo o risco de enfrentar uma greve.

O assunto esteve em discussão na manhã de terça-feira na Assembléia Legislativa, numa reunião de parlamentares com o Sintep e educadores. Uma nova reunião deverá ser marcada, porém, já que poucos deputados estiveram presentes no Auditório II do Legislativo para ouvir os profissionais da Educação. A reunião foi convocada pelo Colégio de Líderes da Assembléia, mas a ela compareceram somente a deputada Vera e o deputado Carlos Carlão Nascimento (PSDB). Os deputados José Riva (PP) e Humberto Bosaipo (PFL) mandaram representantes. Para que esta reunião fosse realizada, foi adiada uma sessão solene que comemoraria os 40 anos de criação do Sintep.

De acordo com a deputada, o governo deve cumprir a Lei Complementar n.º 50, a Lopeb, que determina a revisão anual do salários dos profissionais do setor. O Sintep reivindica um reajuste de 16%. Além disso, Vera lembrou que o Tribunal de Contas do Estado (TCE), no parecer sobre as contas de Maggi de 2004, recomendou que o Executivo concedesse 10,12% aos profissionais da Educação. Esses recursos seriam referentem ao descumprimento, pelo 2º ano consecutivo, da aplicação de um mínimo de 60% dos recursos do Fundef com gastos na folha de pagamento dos educadores.

O deputado Carlos Carlão Nascimento criticou a política educacional que vem sendo feita na gestão Maggi e procurou justificar a ausência dos deputados que moram no interior. Ele criticou especialmente os programas “Letração” e “Vitamina”, do Executivo. De acordo com ele, a análise do TCE, feita sobre as metas educacionais do estado, mostrou que o número de analfabetos aumentou. Ainda segundo ele, o “Vitamina” previa a inclusão de soja na merenda escolar e criação de hortas escolares. Conforme o deputado, nada disso aconteceu. O presidente do Sintep, Júlio César Viana, disse que o governo federal destina 18 centavos por aluno para a merenda escolar, mas que o governo Maggi só repassa 15 centavos.

Numa próxima reunião, a ser agendada, devem ser confrontados os números conflitantes apresentados pela Secretaria Estadual de Educação em relação aos dados disponíveis em mãos do Sintep.

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