A deputada estadual Vera Araújo (PT) intermediou uma reunião entre o secretário de Administração de Mato Grosso, Geraldo De Vitto e funcionários da Educação, para por fim a discussão sobre a redução salarial das aposentadorias de professores da rede pública.

A pauta girou em torno de um benefício de 20% incorporado ao vencimento mensal de professores a partir da década de 90, e retirado de folha gradualmente desde 2004. “Não podemos retirar dinheiro de nossos aposentados. O Governo do Estado tem que apurar com urgência esta distorção”, disse Verinha.

O secretário De Vitto garantiu a classe que até o dia 20 de maio, o Governo do Estado irá emitir um laudo sobre a legalidade do abono, que é inserido sob o título de adicional de final de carreira.

“Vamos analisar a legalidade da ação e apresentarmos uma conclusão até o dia 20 deste mês. Não vamos onerar ninguém. Só queremos saber se realmente este percentual é legal de ser acoplado ao pagamento”, explicou.

Independente da resposta estadual, Verinha lembrou que o acréscimo já é legalizado desde que no final da década de 90, quando foi inserido na Lei dos Profissionais da Educação Básica (LOPEB).

De dentro do imbróglio, a aposentada Ana Maria do Carmo diz que a categoria não pode ser prejudicada na aposentadoria. Ela destacou que o benefício faz parte do orçamento familiar, e na maioria das vezes é utilizado para compra de medicamentos.

“Precisamos tratar da garganta, da coluna e das vistas que, na maioria das vezes, são o que mais se desgastam ao longo da vida de um professor”, disse.

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