Quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004 18h29
A DEPUTADA VERA ARAúJO (PT) DISSE QUE VAI PROPOR UMA REUNIãO ENTRE PROFISSIONAIS DA EDUCAçãO E O GOVERNO, LOGO APóS AS DISCUSSõES EM TORNO DA MENSAGEM, QUE O GOVERNADOR BLAIRO MAGGI (PPS) VAI ENVIAR à ASSEMBLéIA LEGISLATIVA PROPONDO REAJUSTE SALARIAL DE 9% PARA A CATEGORIA. OS PROFESSORES VãO ACOMPANHAR OS DEBATES, NA PRóXIMA SEGUNDA-FEIRA, 16, DURANTE A REABERTURA DOS TRABALHOS LEGISLATIVOS...
Vera defendeu consenso na educação
Para Vera Araújo a proposta do governo ainda está abaixo das expectativas da classe que pretende receber o reajuste de 21,6% sobre os salários
ITIMARA FIGUEIREDO / SECRETARIA DE IMPRENSA
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Profissionais da Educação (SINTEP), Júlio César Martins Viana, que foi o entrevistado do programa Entrevista Coletiva da TV Assembléia, desta quinta-feira, afirmou que está aguardando o posicionamento da Assembléia Legislativa nas negociações com o Executivo.
Para Vera Araújo a proposta do governo ainda está abaixo das expectativas da classe que pretende receber o reajuste de 21,6% sobre os salários. “É preciso que o Governo priorize a Educação. Se for preciso que desloque recursos de outras secretarias para atender as reivindicações da categoria”, afirmou a deputada.
De acordo com Júlio César Viana, o SINTEP está convocando todos os representantes da rede estadual de ensino para participarem dos debates no Legislativo na tentativa de encontrar uma solução para o impasse.
“Por meio dessas delegações queremos estabelecer o diálogo com os deputados para chegar ao consenso”, disse Viana.
Segundo ele, a aprovação do reajuste vai equiparar as perdas salariais a partir de outubro de 2002. “A categoria não pode abrir mão do aumento, porque seria aceitar condições de trabalho e remuneração mínimas para a sobrevivência dos servidores”, afirmou Viana.
Viana disse ainda que aceitar qualquer negociação abaixo do índice exigido pela categoria seria o mesmo que aumentar o empobrecimento dos profissionais da Educação. “Queremos reverter essa condição de empobrecimento e de miserabilidade que vem se aprofundando desde janeiro de 1990”, argumentou Viana.
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