Segunda-feira, 24 de abril de 2006 12h22
Vera nega diminuição de recursos federais em MT
SÉRGIO FERNANDES / ASSESSORIA DE GABINETE
De acordo com a deputada Vera Araújo, do PT, pesou também na diminuição dos recursos de convênios o fato de o Executivo Estadual ter ficado inadimplente junto aos organismos federais de controle financeiro. Este inadimplência durou de junho a setembro de 2005. “Porém, mesmo com os problemas da falta de competência do estado em fazer e obter a aprovação de convênios e este período de inadimplência, ainda assim a meta do orçamento do Executivo para o setor foi superada no ano passado”, informa a deputada. O governo Blairo Maggi tinha uma expectativa de captar 44,1 milhões de reais de convênios em 2005 e fechou o ano com 49,2 milhões arrecadados.
A deputada Vera reafirma que o Executivo anunciou uma crise, no final do ano passado, que motivou contingenciamento do orçamento, dentre outros efeitos, que não se confirmou até o momento pelos números apresentados pela Secretaria Estadual de Fazenda. Na semana passada, por iniciativa da deputada, a Assembléia Legislativa promoveu uma Audiência Pública para que o Executivo prestasse contas da execução fiscal do último quadrimestre de 2005.
Pelo relatório apresentado pelo secretário Waldir Teis, é possível perceber que, das receitas de contribuições do estado, de janeiro a dezembro de 2005, só dois itens tiveram desempenho negativo. O Fethab Combustível teve um decréscimo de -4,6% e, o Fethab Madeira, de -13,4%. Ressalte-se que o Fethab Madeira, mesmo assim quase empatou a meta do orçamento, que era de 14,1 milhões, com o que foi efetivamente arrecadado (14 milhões). “Além disso, não podemos esquecer que o setor passou por um processo de regularização da atividade, deflagrado após a Operação Curupira e já volta a mostrar sinais de crescimento”, destaca Vera. Pela análise do que foi efetivamente arrecadado em 2004 e 2005, o relatório da Sefaz aponta crescimento nos seguintes setores, dente alguns exemplos: Fethab Soja (28,9%); Fethab Gado (39,6%); Fethab Algodão (31,9%) e Contribuições Sociais (145%).
Na audiência, Vera criticou a não apresentação, pelo Executivo, do demonstrativo detalhado do 3º quadrimestre de 2005. De acordo com ela, isso prejudicou a análise de alguns dados, como o gasto mínino com ações como a Educação, por exemplo. Pelas análises do gabinete da deputada, admitidas pelo Executivo na prestação de contas do 2º Quadrimestre, o governo do estado só havia empregado 21% de suas receitas na Educação, quando o mínimo constitucional é de 25%. “Queremos o detalhamento do período para saber como foi que, em quatro meses, o Executivo chegou aos 27,86% com a Educação que está alegando”, questiona a deputada.
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