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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 2 de agosto de 2005 09h50


DEPUTADA ESTADUAL VERA ARAúJO, DO PT, PARTICIPOU NESTE FINAL DE SEMANA DE UM DEBATE DAS CHAPAS QUE DISPUTARAM, EM SETEMBRO, O DIRETóRIO NACIONAL DO PT. AS CRíTICAS AO CENTRALISMO DO CHAMADO “CAMPO MAJORITáRIO” FORAM A PRINCIPAL TôNICA DO DEBATE, REALIZADO NA TARDE E NOITE DE SáBADO, NO AUDITóRIO DO CEFET, EM CUIABá. ESTE FOI O SEGUNDO DEBATE DO PROCESSO DE ELEIçõES DIRETAS...

Vera participa de debate sobre as eleições no PT

SÉRGIO FERNANDES / ASSESSORIA DE GABINETE



A deputada estadual Vera Araújo, do PT, participou neste final de semana de um debate das chapas que disputaram, em setembro, o Diretório Nacional do PT. As críticas ao centralismo do chamado “Campo Majoritário” foram a principal tônica do debate, realizado na tarde e noite de sábado, no Auditório do Cefet, em Cuiabá. Este foi o segundo debate do Processo de Eleições Diretas (PED) do partido para o Diretório Nacional. O primeiro foi realizado em Campo Grande (MS). Em Cuiabá, estiveram representadas cinco das 10 chapadas que disputam a presidência do diretório. O Campo Majoritário não enviou um representante para o evento. O próximo debate será em Goiânia (GO).

Estiveram representadas as seguintes chapas: “Movimento” (o deputado estadual de Mato Grosso do Sul, Pedro Teruel, representou a candidata Maria do Socorro); “Terra, Trabalho e Cidadania” (o militante do PT de Cuiabá, Robson Ciréia, representou o candidato Markus Sokol); “A Esperança é Vermelha” (representada pelo candidato Valter Pomar); “Socialismo e Democracia” (representada pelo presidente do Diretório regional do PT de Mato Grosso do Sul, Mariano Duarte Cabreira – sem candidato à presidência) e “O Partido que muda o Brasil” (representada pelo militante do PT de Mato Grosso do Sul, Renatinho Oliveira Saldanha – sem candidato à presidência). Das 10 chapas, somente seis têm candidatos à presidência do Diretório.

Conforme o presidente do Diretório Regional do PT, Alexandre César, que coordenou o debate, houve um mau entendido na participação do deputado federal Carlos Abicalil como representante da chapa “Construindo o Novo Brasil”, encabeçada por Tarso Genro. De acordo com ele, Abicalil estaria impossibilitado de participar em função de ser um dos relatores da CPMI dos Correios.

No debate, Mariano Cabreira, da chapa “Socialismo e Democracia” foi o primeiro a falar. Ele criticou o controle das ações do partido por pequenos grupos e destacou que o PT necessitaria dar um salto de qualidade na busca da participação dos movimentos populares. Pedro Teruel, da chapa “Movimento”, lembrou que a chapa que ele representa é única com uma mulher concorrendo à presidência do partido. O deputado destacou também o bom desempenho do governo Lula, razão pelo qual deveria ter a defesa incondicional dos militantes do partido. De acordo com ele, o governo Lula tem gerado cerca de 100 mil empregos mensais, contra oito mil do governo FHC.

O representante da chapa “O partido que muda o Brasil”, Renatinho, disse que a chapa está organizada em apenas três estados, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Ele afirmou a necessidade de se respeitar o Estatuto do partido, e mudanças na sua estrutura organizacional, com vistas a facilitar o debate interno. A defesa do PT foi o destaque da fala do candidato Valter Pomar, da chapa “A Esperança é Vermelha”. Segundo ele, os representantes da direita do país querem se aproveitar dos erros do PT para atacar as virtudes do partido. Pomar criticou o “método ultra-centralista” do Campo Majoritário, “que trouxe para o partido Marcos Valério, o operador do PSDB em Minas Gerais”. Já Robson Ciréia, da chapa “Terra Trabalho e Cidadania”, criticou a falta de apoio do Diretório Nacional para a realização dos debates. De acordo com ele, a não liberação de passagens prejudicou a participação no primeiro debate, em Campo Grande.

Em participação no debate, a deputada Vera Araújo disse que a gestão do Campo Majoritário afastou a militância do partido e que a só está havendo discussão agora por que a crise do PT coincidiu com o PED. “Não há como fazer um governo popular sem o povo estar acompanhando e participando das decisões”, destacou. Vera leu uma poesia de autoria do senhor José Gonçalo Almeida, militante do PT. Nesta, o mote é o retorno do PT que se destacou pela defesa intransigente da ética na política. A maioria dos depoimentos feitos na ocasião pregou a punição dos que se afastaram dos princípios do partido. Algumas críticas condenaram também a política de juros altos do governo.

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