Quarta-feira, 3 de agosto de 2005 15h34
O VEREADOR DE TERCEIRO MANDATO, NEíLSON CUSTóDIO DE FARIAS (PSDB) DA CIDADE DE RIO BRANCO - SUDOESTE DE MATO GROSSO, DISTANTE 284 QUILôMETROS DA CAPITAL, AFIRMOU QUE VAI RECORRER AO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE) NA TENTATIVA DE CONSEGUIR DE VOLTA SEU MANDATO, CASSADO NO úLTIMO DIA 15 DE JULHO....
Vereador cassado recorre por justiça ao TSE
Mesmo com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em deferir pela cassação
UBIRATAN BRAGA / ASSESSORIA DE GABINETE
Mesmo com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em deferir pela cassação, cabe recurso junto a instancia superior, ou seja, TSE. "Vou a Brasília se necessário, relatar que usaram de má fé para me incriminar", emenda.
Segundo Neilson, durante a campanha passada, foi perseguido de todos os lados pelo então candidato a prefeito, Antonio Xavier Araújo, o "Totonho" e seu grupo. Neilson relata que foram diversos insultos a sua moral, a ponto de registrar boletim de ocorrência (BO). Totonho era consigo vereador na mesma legislatura quando começaram os desentendimentos. "Cheguei sim a revidar em diversas ocasiões, mas não a ponto de fazer sujeiras como eles fizeram", disse se referindo ao fato de o acusarem de compra de votos.
Conforme Neilson, o jovem Jair Manoel - a época da campanha - o procurou solicitando ajuda para resolver assunto referente à expedição de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). "Os papéis que Jair Manoel portavam eram taxas quando de sua inscrição na Auto Escola Forte e queria saber se poderia dar continuidade aos exames Ele me procurou para saber disto. O enviei então a Escola com a minha apresentação, como se faz de costume nas cartas de apresentação", explica.
Neilson indignado contou que em seu lugar assumiu o suplente de vereador "Bizim" (PTB). "Isto é pura sujeira orquestrada pelo grupo do Totonho. O Manoel é sobrinho de meu suplente, o Bizim. Então, você não acha que isto foi armação?", interroga à reportagem.
Eles usaram, de acordo com Neilson, os documentos como se fossem um privilegio ao eleitor. "Pegaram estes documentos para me incriminar, para caracterizar compra de voto e isto não ocorreu. Quero que a justiça analise minuciosamente a questão, porque aqui no TRE não me deram chance de explicar", justifica.
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