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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Sexta-feira, 19 de dezembro de 2003 17h17


Verinha votou a favor do orçamento

A deputada apontou defeitos, mas votou a favor com a inclusão de melhorias na proposta orçamentária

SÉRGIO FERNANDES / ASSESSORIA DE GABINETE



Verinha votou a favor do orçamento A deputada Verinha Araújo, do PT, não votou contra a aprovação do Orçamento Geral do Estado, em sessão extraordinária na noite de quinta-feira. Verinha votou contra o parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que rejeitou a maioria das emendas apresentadas ao orçamento. Somente 14 foram acatadas sendo que a deputada apresentou cerca de 150, para os mais diversos setores da administração. Para Verinha, o parecer exarado na CCJ foi político e não técnico. As mesmas emendas rejeitadas foram consideradas adequadas e acatadas na Comissão de Ficalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária. Na votação do orçamento, todos os parlamentares retiraram suas emendas, exceto os deputados Carlos Carlão (PSDB) e José Carlos do Pátio (PMDB), além de Verinha. A deputada esclarece que essa decisão foi tomada numa reunião dos deputados com o governador, para qual ela não foi convidada. “A Assembléia não pode se submeter ao Executivo assim”, disse Verinha. “O Legislativo se curvou com esta atitude e perdeu a oportunidade de mostrar sua independência”, emendou. Verinha argumentou que a rejeição em massa das emendas foi uma desconsideração ao trabalho dos legisladores e da participação popular no processo. A Assembléia, através dos meios de comunicação, chamou a população para discutir a peça orçamentária e apresentar sugestões de melhoria. Estas sugestões estavam presentes nas emendas que não foram acatadas. Após votar contra na análise do parecer da CCJ, Verinha votou favoravelmente na segunda votação, quando o mérito foi apreciado, em função dos avanços registrados. “Alguns setores que estavam sendo prejudicados, com menos recursos, que após as discussões foram ao menos equiparados ao orçamento de 2002. O setor cultural está dentre os que receberam mais recursos. A educação e a saúde recuperaram recursos, por influência do Ministério Público.

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