Apesar da longevidade depois de sua emancipação política e administrativa, a cidade de Várzea Grande, que no próximo dia 15 completa 136 anos, avançou em alguns pontos. Mas mantém as mesmas reivindicações de há um século atrás. As prioridades de hoje ainda são saneamento básico, educação e a ampliação do Parque Industrial, que continua sendo uma das expectativas de progresso do município, mesmo com o esforço da atual administração que tem dificuldades para atender a demanda populacional.

Desde 1947, Várzea Grande elegeu seus primeiros deputados à Assembléia Legislativa de Mato Grosso, sob a bandeira da educação, saneamento básico e a criação de um Parque Industrial, que foram temas de calorosas discussões em Plenário pelos parlamentares várzea-grandenses.

De acordo com o ex-deputado Francisco Monteiro, que teve o maior número de votos pelo município de Nossa Senhora do Livramento, em 1987, as reivindicações eram quase sempre atendidas devido à imparcialidade partidária, quando existiam deputados de esquerda ou de direita, sem o meio termo, centro esquerda.

À época, lembrou Francisco Monteiro, os deputados de Várzea Grande eram filiados das siglas PSD, UDN e PTB e havia fidelidade partidária. Mesmo com o sentimento “bairrista” de que Várzea Grande era uma cidade “dormitório” no histórico político de Mato Grosso pode-se notar que o município sempre elegeu de um a dois deputados para o parlamento estadual.

A água e a energia elétrica, por exemplo, são os benefícios mais importantes conquistados pelos várzea-grandenses e devem se aos deputados Licínio Monteiro que foi eleito para a Legislatura de (1959-1963) e Gonçalo Branco Pedroso de Barros (1987- 1995). Ambos foram indicados para ocupar vaga do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Eles também foram responsáveis pela continuidade da ampliação urbana de Várzea Grande que teve início com os deputados, Rachid Mamed (1947-1959), Gonçalo Botelho de Campos (1955-1959) e Ubaldo Monteiro da Silva (1963-1967).

Em seguida, Várzea Grande elegeu os deputados mais recentes, como João Bosco (1979/83/87/91) Ari Leite de Campos (1975/85/86) quando este foi conduzido ao TCE. O Legislativo mato-grossense também foi representado por duas mulheres de Várzea Grande, Sarita Baracat (1979-83) e Zilda Leite (1987-2000). Elas conseguiram aprovar alguns projetos na área da educação e saneamento para os diversos bairros de Várzea Grande.

Além delas, o suplente de deputado, Batico de Barros (1987) Salim Nadaf e Dito Pinto (1991-95-99-2003) passaram pela Assembléia Legislativa.

Dito Pinto é autor de projetos como a Lei de Pesca entre outras propostas que foram sancionadas proporcionando melhorias para os várzea-grandenses. Além dele, o ex-deputado Nico Baracat, autor do projeto que criou a TV Assembléia Legislativa tornando as ações dos parlamentares mais transparentes para a população. Os mais recentes deputados eleitos por Várzea Grande são José Carlos Freitas (PP) e Campos Neto (PFL).

Os dois têm priorizado a implantação do Aglomerado Urbano entre Cuiabá e Várzea Grande, que se concluído vai proporcionar ao município melhor qualidade de vida na área de transportes, saúde, educação emprego e renda.

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