Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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Terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 17h09


Zeca cobra atenção do Governo para febre aftosa

Deputado participa de reunião com representantes de quinze estados brasileiros e expõe situação de Mato Grosso

JOSÉ LUIS LARANJA / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO



O vice-presidente da Assembléia, deputado Zeca D’Ávila (PFL), foi taxativo na palestra sobre febre aftosa em Mato Grosso, que proferiu durante a reunião técnica da Superintendência Federal da Agricultura, em Várzea Grande. Zeca lembrou que a doença preocupa e que o Estado precisa tomar uma decisão urgente quanto ao problema.

“Se nós estivermos vacinando conforme o programado, o risco será menor de contrair a doença”, destacou o deputado. O tema principal da reunião é “Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA)” e o evento conta com a participação de 15 estados brasileiros.

Conforme o deputado, a reunião técnica "Situação Atual e Perspectivas do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa)", deveria ser realizada a cada ano e não somente, quando a situação atinge alta escala de preocupação nacional. “No meu ponto de vista, o Brasil é dividido em cinco circuitos (Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-oeste) e há quatro anos isso não funciona mais, com isso, precisamos voltar com reuniões seguidas para discutirmos o assunto”, avaliou D’Ávila.

Na reunião estiveram presentes representantes de vários órgãos, entre eles: o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Nelmon Oliveira da Costa; superintendente Federal da Agricultura em Mato Grosso, Paulo Antônio da Costa Bilégo; diretor do Departamento de Sanidade Animal do Mapa, Jorge Caetano Junior; coordenador Nacional de Febre Aftosa, Jamil Gomes de Souza; presidentes do Sindicato Nacional da Indústria de produtos para Saúde Animal (Sindan), Emílio Carlos Salani; do Grupo Interamericano para Erradicação de Febre Aftosa (Giefa), Sebastião Guedes; e Indea/MT, Décio Coutinho.

Para Jamil Gomes de Souza, o Brasil não cumpriu a meta de erradicar de vez os focos da febre aftosa, que era para 2005. O coordenador nacional adiantou que o prazo foi prorrogado para 2009. “O Brasil pretende entrar de vez no livre comércio, mas para isso precisamos acabar com esse impasse”, explicou Jamil.

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