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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 27 de abril de 2005 14h35


A ASSEMBLéIA LEGISLATIVA VAI DEFENDER, JUNTO AO GOVERNO, UMA AçãO CONJUNTA ESPECíFICA ENTRE AS SECRETARIAS DE SAúDE E DE DESENVOLVIMENTO RURAL (ANTIGA AGRICULTURA) PARA AUMENTAR O NíVEL DE QUALIDADE DAS SAúDES ANIMAL, VEGETAL E HUMANA EM MATO GROSSO. A PROPOSTA VAI SER APRESENTADA PELO DEPUTADO ZECA D’ÁVILA (PFL) AO SECRETáRIO MARCOS MACHADO – DA PRIMEIRA PASTA – EM REUNIãO MARCADA PARA O DIA 3 DE MAIO PRóXIMO, COM INíCIO PREVISTO PARA AS 08 HORAS...

Zeca quer ação conjunta Saúde-Agricultura

Especialistas garantem para autoridades de 27 países que 70% das doenças humanas são originadas de animais domésticos, silvestres e de criação

FERNANDO LEAL / SECRETARIA DE IMPRENSA



A Assembléia Legislativa vai defender, junto ao governo, uma ação conjunta específica entre as Secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Rural (antiga Agricultura) para aumentar o nível de qualidade das saúdes animal, vegetal e humana em Mato Grosso. A proposta vai ser apresentada pelo deputado Zeca D’Ávila (PFL) ao secretário Marcos Machado – da primeira pasta – em reunião marcada para o dia 3 de maio próximo, com início previsto para as 08 horas.

Antiga, a preocupação do parlamentar – com essa ação preventiva – se acentuou após três encontros internacionais consecutivos, ocorridos no México entre os dias 19 e 22 deste mês e só agora divulgado: a 10ª Reunião do Comitê Hemisférico para a Erradicação da febre Aftosa (Cohefa 10); 4ª Reunião da Comissão Panamericana de Inocuidade dos Alimentos (Copaia 4); e a 14ª Reunião Interamericana Ministerial de Saúde e Agricultura (Rimsa XIV).

Nesta última, um dado estatístico colocou em alerta as autoridades – principalmente dos países com alguma predominância da atividade pecuária. Especialistas garantiram que cerca de 70% das doenças humanas – surgidas em todo o mundo – são originadas de animais domésticos, silvestres e de criação (bovinos, eqüinos e caprinos, entre outros).

“Nossa ‘presa’ é estratégica na cadeia alimentar, para a saúde humana. Nesse contexto – e para prevenir o surgimento de algumas doenças e o crescimento da incidência de outras – é importante que as Secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Rural ajam conjuntamente”, disse Zeca D’Ávila, se referindo ao gado e a outros animais que integram o complexo produtivo.

Para desencadear essas ações, o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) e a Vigilância Sanitária serão alguns dos setores de ponta e o trabalho deve abranger o campo e a cidade. Entre as doenças citadas por Zeca, como exemplo, está a raiva animal – mais comumente originada do cão e do morcego hematófago. “Brasil e Mato Grosso desenvolvem um bom trabalho no combate à raiva animal e, por isso, não temos surtos dessa doença. Entretanto, é necessário ampliar mais o leque de combate ao problema e o Indea é o órgão-chave, e já atua bem nesse campo”, alertou o pefelista.

Para melhorar ainda mais a situação de Mato Grosso, Zeca tem sugestões que considera prioritárias: aumento de controle e vacinação contra a raiva animal em todo o Estado, especialmente com manutenção permanente da vigilância na fronteira Brasil-Bolívia (o país vizinho enfrenta problemas crônicos com a raiva animal); controle do morcego transmissor da raiva; e atenção máxima voltada para a qualidade dos alimentos, principalmente dos produzidos e vendidos no comércio ambulante.

“Essas ações não precisam ser punitivas, mas educacionais, até porque não deve ser tirado o meio de sustento do cidadão trabalhador. Por outro lado, precisamos melhorar a qualidade de vida da nossa população”, concluiu zeca D’Ávila.

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