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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 3 de setembro de 2014 13h30


EM PLENÁRIO

Obras de mobilidade urbana são alvos de deputados

O laudo técnico aponta erros no projeto e na execução da obra no Viaduto da Sefaz

ELZIS CARVALHO / ALMT



Sessão plenária ordinária na AL/MT  (Foto: Widson Maradona)

A interdição de alguns trechos das vias de mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande, construídas para a Copa do Mundo de 2014, é  resultado da incompetência e da falta de planejamento do Governo do Estado. A crítica é do deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), durante sessão desta quarta-feira (3).

O pronunciamento ocorreu em função de um relatório divulgado pelo conselheiro-relator da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), Antônio Joaquim, que exige laudos periciais que garantam a segurança das obras de mobilidade da Capital, em especial a do Viaduto da Sefaz.

Entre as diversas obras realizadas na capital e em Várzea Grande, Dilmar Dal Bosco citou a obra do Viaduto da Sefaz – elaborada por uma empresa contratada pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande. O laudo técnico aponta erros no projeto e na execução da obra.

“O governo não se preparou. Não teve planejamento. Eles vão abandonar as obras e não tem responsabilidade com o dinheiro público. É uma vergonha. A Assembleia Legislativa fez a sua parte ao cobrar do governo obras com qualidade. Mas infelizmente isso não aconteceu”, destacou Dal Bosco.

De acordo com o presidente da Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transporte (CIUT) – deputado Sebastião Rezende (PR), as empresas contratadas para a execução das obras têm que ser responsabilizadas pelos supostos erros cometidos. “Os engenheiros que autorizaram à execução das obras têm responsabilidade em garantir a segurança da população que usar as vias de mobilidade urbana”, disse Rezende.

Em outro assunto debatido em Plenário, o deputado Dilmar Dal Bosco criticou ainda a postura de o Estado fazer concessões públicas de pedágios no final do mandato. “Essas empresas estão sendo apadrinhadas. É preciso que o Ministério Público Estadual não deixe as empresas operarem em Mato Grosso. Não é possível fazer as concessões públicas a seus amigos”, afirmou o parlamentar. 


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