Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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Terça-feira, 15 de janeiro de 2013 14h17


A SITUAçãO DAS FAMíLIAS QUE OCUPAVAM A TERRA INDíGENA DE MARãIWATSéDé, DOS XAVANTES, NA REGIãO NORDESTE DE MATO GROSSO, TEM GERADO PREOCUPAçãO

Rezende cobra assistência às famílias retiradas de área indígena

FLÁVIO GARCIA / Secretaria de Comunicação Social



Widson Maradona
Dep. Sebastiao Rezende - PR
A situação das famílias que ocupavam a terra indígena de Marãiwatsédé, dos Xavantes, na região nordeste de Mato Grosso, tem gerado preocupação. Atento ao problema, o deputado estadual Sebastião Rezende aproveitou uma audiência que teve esta semana com o governador do Estado, Silval Barbosa, para cobrar a devida atenção às famílias e produtores rurais que foram retirados da área por força de decisão judicial.

Rezende alertou ao chefe do Executivo que as famílias e produtores rurais estão migrando para localidades vizinhas, superlotando cidades como Alto da Boa Vista, São Félix do Araguaia e Bom Jesus do Araguaia. E nessas cidades, as famílias retiradas vêm passando sérias dificuldades, inclusive de falta de alimentação. “As prefeituras da região são pobres e cobram que o governador lhes dê um suporte”, externou.

Em resposta, o governador Silval Barbosa assumiu perante o parlamentar o compromisso de enviar equipes da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) para a região, a fim de levantar a real situação e garantir a assistência necessária. Para Rezende, a assistência é o mínimo que o Estado pode fazer neste momento em prol de famílias que, por décadas, ocuparam a região e, de uma hora para outra, foram obrigadas a retirarem-se das terras.

Diante do impasse, Rezende lembra que a Assembleia Legislativa fez sua faz parte, autorizando o Governo do Estado a permutar uma área no Parque Estadual do Araguaia para que os índios se estabelecessem. Essa área no Parque Estadual do Araguaia possui extensão aproximada de 235 mil hectares, com condições de caça, pesca e desenvolvimento das suas atividades. No entanto, a justiça determinou que as famílias e produtores desocupassem as terras.

Na avaliação do parlamentar, a situação das famílias e pequenos produtores rurais da região é de extrema injustiça. “A minha posição sempre foi em defesa dos pequenos produtores rurais. Ao todo nessa região são em torno de 7 mil pessoas prejudicadas. No vilarejo do Posto da Mata, são dois postos de combustíveis, cinco templos evangélicos, além dos católicos, uma escola municipal com 800 alunos, um comércio variado. Tudo isso foi fruto de um trabalho feito pela comunidade ao longo de mais de 30 anos”, informa Rezende.

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