Sexta-feira, 21 de outubro de 2011 12h03
O PLENáRIO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA APROVOU REQUERIMENTO PARA REALIZAçãO DE AUDIêNCIA PúBLICA, EM CUIABá, QUE IRá TRATAR DAS DIVERGêNCIAS EM RELAçãO à CLASSIFICAçãO DA MADEIRA RETIRADA NO ESTADO. O DEBATE ESTá SENDO PROVOCADO PELO DEPUTADO DILMAR DAL’BOSCO (DEM) E DEVE OCORRER NO DIA 24 DE NOVEMBRO, àS 14H, NO AUDITóRIO LICíNIO MONTEIRO.
Classificação da madeira e seus reflexos serão debatidos na AL
RAPHAELLA PADILHA / ASSESSORIA DE GABINETE
Fablicio Rodrigues/ALMT |
Dep. Dilmar Dal Bosco -DEM |
Segundo Dal’Bosco, os empresários do setor vem sendo prejudicados no transporte da carga, devido divergências na nomenclatura das madeiras utilizada pelos órgãos ambientais em atividade no estado, leia-se Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), Secretaria de Estado de Meio ambiente (Sema) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Nacionais Renováveis (Ibama).
“Não existe consenso na classificação usada pelos órgãos ambientais. Por isso, as diferenças entre o nome cientifico e o vulgar dessas espécies, vêem resultando na apreensão da carga trazendo, inclusive, um enorme prejuízo financeiro para os madeireiros. É inadimissível que empresários percam toda a carga por conta de poucos metros cúbicos que divergem do restante da madeira”, criticou o democrata.
Para justificar a realização da audiência pública, Dilmar argumentou que a classe madeireira, cujas atividades concentram-se na região norte do Estado, enfrenta uma grave crise econômica, em decorrência de diversos fatores, tais como: a morosidade e a burocratização dos órgãos ambientais - responsáveis pelas licenças e a emissão de guias de autorização para transporte da carga- e essa crise, na avaliação do parlamentar, vem sendo agravada pelos problemas na classificação da madeira.
“Queremos mostrar à sociedade que esse assunto é importante para todos, pois atualmente, o setor sente a ausência de incentivos econômicos e fiscais por parte do governo estadual. Outra dificuldade é a falta de pesquisas e a grande burocracia, que trava o desenvolvimento do setor e dificulta investimentos maiores”, concluiu Dal’Bosco.
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