Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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Segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012 16h49


Dilmar afirma que endurecerá o discurso com cobranças ao Executivo

RAPHAELLA PADILHA / ASSESSORIA DE IMPRENSA



 

Jupirany Devillart/AL
Dep. Dilmar Dal Bosco -DEM
Com uma postura independente em relação ao governo de Mato Grosso, o deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM) promete endurecer o discurso por melhorias nos serviços públicos oferecidos pelo Poder Executivo, e uma de suas primeiras ações neste início do segundo ano legislativo, será cobrar da secretaria de Estado de Saúde (SES) o repasse pertinente as prefeituras municipais.

 

Segundo Dilmar, algumas cidades do interior estão há quase um ano sem receber os recursos do Estado (referente as ações do Fundo a Fundo) e como reflexo disso, os hospitais municipais de referência regional estão deixando de atender as consultas eletivas e se dedicando apenas a urgência e emergência.

O democrata questionou o fato de o atendimento médico nas cidades distantes da capital estar sendo feito pelo Poder Judiciário, que emitem uma série de Mandados de Segurança, onde o não cumprimento imediato da determinação vem deflagrando a prisão de prefeitos e secretários municipais de saúde.

“A responsabilidade é compartilhada. Município, governo estadual e federal precisam manter os repasses para as coisas andarem. Muitas cidades estão sem receber a contribuição do Estado desde o mês de maio de 2011, em contrapartida as filas para cirurgias e atendimentos de média e alta complexidade aumentam a cada dia”, lamentou Dal’Bosco.

Outra frente defendia pelo deputado em 2012, será a aplicação do Fundo Estadual de Segurança Pública, aprovado no final do ano passado pela Assembleia Legislativa, na contratação de 4.500 novos policiais. A descentralização da Polícia Militar, com a implantação de comandos regionais nas cidades de pequeno e médio porte também será trabalhada pelo democrata.

“O problema da segurança está generalizado. Se melhorarmos nas cidades pequenas, a capital sentirá o reflexo. Faltam homens, viaturas e equipamentos que mantenham condições mínimas de trabalho. Em algumas cidades como União do Sul, o único policial existente não dispõe sequer, de um bebedouro”, afirmou o deputado.

COPA 2014 - As construções para abrigar a Copa de 2014 estão entre as prioridades elencadas pelo deputado Dilmar Dal’ Bosco para este ano. Além de acompanhar a aplicação dos recursos utilizados nas obras de mobilidade urbana, o democrata vai cobrar do Poder Executivo estadual projetos que promovam as potencialidades turísticas de Mato Grosso. Para isso, Dilmar vai propor a criação de uma Câmara Setorial Temática (CST), com a participação de empresários e especialistas do setor.

“Precisamos vender Mato Grosso para o mundo, este será o nosso único retorno com a Copa. A secretaria de turismo ainda não despertou para isso, sequer tem material bilíngüe nas feiras internacionais. Isso é um absurdo”, pontuou Dal’Bosco, lembrando que o Parlamento precisa se unir para cobrar infraestrutura aos visitantes. “Temos um aeroporto internacional de cargas, não de passageiros. Além de hotéis, avenidas e transporte é necessário visão empresarial para gerir o setor turístico”, emendou.

TRANSPORTE INTERMODAL - Além de se dedicar às questões sociais, o deputado Dilmar Dal’Bosco dará continuidade aos seus projetos para alavancar a economia nas cidades do norte de Mato Grosso. Neste sentido, apresentou, em dezembro de 2011, projeto de lei criando a Secretaria Adjunta de Base Florestal, ligada a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Neste ano ele promete pedir apoio do parlamento para emplacar a proposta.

Outra meta defendida pelo democrata é a aplicação de recursos federais para diversificar o transporte intermodal no Estado, para enfim colocar em prática a implantação da hidrovia Teles Pires- Tapajós, que liga Nortão a Santarém, no Pará. Ainda no tocante a produção agrícola, o deputado promete encampar uma nova briga, desta vez pela aprovação de um projeto de lei de sua autoria, que garante a navegabilidade dos rios mato-grossenses, tornando obrigatório a implantação dispositivos de transposição de níveis nas hidrelétricas em construção e caracterizando como serviço público a operação de eclusas.

“Nossos rios devem ser utilizados para a navegação e a produção de energia elétrica, devendo ser construída uma hidrelétrica simultaneamente com a eclusa, com vista a baratear o custo da obra, uma vez que se a comporta for construída posteriormente à hidrelétrica, o investimento ficará 30% mais caro”, explicou Dilmar Dal’Bsoco.


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