Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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Terça-feira, 13 de novembro de 2012 08h52


Projeto impõe medidas para reduzir a violência contra professores

RAPHAELLA PADILHA / ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO



Widson Maradona
Dep. Dilmar Dal Bosco -DEM

Casos de violência se tornaram comuns nas escolas brasileiras. Assassinatos dentro das unidades educacionais, o assédio de traficantes e mais recentemente os ataques a professores têm preocupado as autoridades. Em Mato Grosso, um projeto de lei de autoria do deputado Dilmar Dal’ Bosco (DEM), pretende conter as agressões aos docentes, estabelecendo medidas preventivas e orientativas aos estudantes que integram rede pública de ensino.

A interação entra a escola e a comunidade está inserida nas medidas preventivas de combate a violência, objetivando o projeto a realização de atividades extracurriculares envolvendo pais, alunos e o corpo técnico-pedagógico. Outra proposta de prevenção se daria através aplicação de palestras e a inserção da cultura da não violência na grade curricular.

“Muitos pais repassam a responsabilidade de educar às escolas, se esquecendo de impor limites e respeito a figura do educador. Diariamente acompanhamos situações de desrespeito com agressões verbais e até mesmo física aos professores e acredito que ações voltadas a conscientização, - desde o ensino básico, devam amenizar essa situação e impor o respeito necessário a figura do professor”, justificou o parlamentar.

Já as medidas orientadoras estabelecidas no projeto visam assistir o aluno que pratica a violência, ao mesmo tempo dá total cobertura ao professor vítima de abusos, e, em casos extremos, prevê afastar, cautelarmente, o docente em situação de risco, sem qualquer perda financeira. Se persistirem as ameaças, o mestre terá a garantia legal da transferência da unidade de ensino.

“A primeira violência sofrida pelos educadores vem do poder público, que não oferece uma remuneração adequada à categoria, fundamental para o desenvolvimento do nosso país. Isso implica na falta de reconhecimento social para a profissão, considerada quase sempre uma função de "perdedores”, visão inversa a de países desenvolvidos”, lamentou o autor da proposta.

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