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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012 18h12


ENTRE AS MATéRIAS EM TRAMITAçãO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MATO GROSSO CONSTA UM PROJETO DE LEI APRESENTADO PELO DEPUTADO DILMAR DAL’BOSCO (DEM) INSTITUINDO O PROGRAMA ESCOLA ABERTA PARA A CIDADANIA.

Proposta determina a abertura das escolas à comunidade

Dilmar argumenta que o desenvolvimento da “Escola Aberta” terá caráter pedagógico e será estruturado com base no princípio da construção da cidadania

RAPHAELLA PADILHA / ASSESSORIA DE GABINETE



Jupirany Devillart/AL
Dep. Dilmar Dal Bosco -DEM
Entre as matérias em tramitação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso consta um projeto de lei apresentado pelo deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM) instituindo o programa Escola Aberta para a Cidadania.

A exemplo do que já acontece nas escolas públicas brasileiras de Educação Básica, a partir de incentivo do escritório de representação da Unesco no Brasil, o programa determina a abertura do espaço físico das unidades estaduais durante os finais de semana, feriados prolongados e férias letivas para a comunidade, que poderá utilizá-lo como alternativa de lazer, para a prática de esportes e vivências culturais e educacionais.

Em defesa da proposta, Dilmar argumenta que o desenvolvimento da “Escola Aberta” terá caráter pedagógico e será estruturado com base no princípio da construção da cidadania e a democratização do espaço público. “A escola é o espaço em que a maioria das famílias moradoras de áreas de vulnerabilidade social depositam suas esperanças de dias melhores para os seus filhos”, disse.

O parlamentar argumenta ainda, que a falta de opção de lazer, cultura e convívio social que afetam crianças, jovens e adultos, sobretudo nas camadas mais pobres da população, desestimula os estudos, reduzindo as possibilidades de expressão e criatividade, com sérios prejuízos para a formação intelectual.

Outra problemática apontada por Dilmar é a existência de uma fragilidade no vínculo da comunidade com a escola, devido ao pouco acesso à estrutura, que faz com que esses pais desconheçam o processo pedagógico ali desenvolvido. Ele analisa que a distância física é determinante para que a comunidade acredite que não tem capacidade para influir na definição dos rumos da educação oferecida.

“Essas práticas sociais nos fins de semana passam a permear o cotidiano da escola. A abertura não é só dos muros, mas das pessoas. Elas passam a construir a escola que desejam e assim se apropriam do espaço que é de direito”, concluiu.

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